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Mulher fica com os dedos roxos após contato com gongolo

Animal solta uma secreção tóxica que provoca irritação e manchas na pele.

Fonte: Redação / O Globo

Uma mulher passou por um grande susto ao chegar em casa e tirar os tênis. A comerciante Tassynara Cristina Oliveira Vargas, de 25 anos, notou dois dedos roxos, com aspecto de necrosados, e a unha do dedão completamente amarela. As marcas foram provocadas por um gongolo que estava dentro do seu calçado. O caso aconteceu na última sexta-feira, 29 de outubro, no Rio de Janeiro.

A comerciante se calçou normalmente para ir trabalhar, pela manhã, e, quando chegou à sua loja, sentiu algo estranho nos pés.

Havia um gongolo — também conhecido como piolho de cobra — dentro do tênis. Tassynara retirou o animal, matou, calçou novamente e continuou a trabalhar, sem perceber nada de diferente. Ela não sentiu nenhuma dor ao longo do dia e só notou as lesões quando estava em casa.

Quando tirou o tênis, Tassynara viu o gongolo (popularmente conhecido como piolho de cobra. Ela matou o animal, se calçou novamente e voltou a trabalhar. A comerciante só percebeu as lesões quando à noite, quando já estava em casa.

“Eu entrei em desespero total quando vi meu pé desse jeito, comecei a gritar e a pedir socorro. Comecei a lavar e nada dessa mancha sair. Naquela altura eu nem lembrava do gongolo, então corri para o hospital. Estava muito feio mesmo”, relatou.

Tassynara se dirigiu até o hospital e relatou aos médicos o contato com o gongolo como único fato anormal em seu dia.

De acordo com relatório da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, os gongolos são artrópodes que vivem em lugares úmidos, normalmente em jardins. Eles produzem e liberam uma secreção tóxica contendo agentes irritativos e pigmentantes. Essa secreção, quando em contato com a pele humana, pode levar a um quadro de “necrose superficial”.

“Não está doendo, apenas coçando e tem essa aparência desagradável. A médica explicou que ainda pode descamar, a unha pode cair, e meus dedos devem ficar manchados de sete a quinze dias”, disse Tassynara.

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