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Gosta de ficar sozinho? A ciência acredita que isso é sinal de inteligência

Segundo pesquisadores, preferir passar o tempo sem socializar é um traço daqueles que têm sabedoria acima do normal.

Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios

É natural pensar que aquelas pessoas mais sociáveis são mais felizes, afinal, estar rodeado de amigos, fazer boas conexões profissionais e passar momentos de qualidade com aqueles que gostamos costuma elevar o astral, certo? Porém, parece que o cenário é diferente para pessoas altamente inteligentes. Nesse caso, socializar com amigos não aumenta o nível de satisfação com a vida para elas.

Segundo o site Inc., pesquisadores acompanharam pessoas entre 18 e 24 anos e perceberam que a grande maioria ficava mais feliz conforme socializava com maior frequência, mas a história mudava entre o grupo considerado altamente inteligente, que se sentia menos feliz com a socialização. O estudo foi publicado no British Journal of Psychology.

Para os estudiosos, uma das explicações para essa diferença pode ser resultado da evolução: as pessoas mais inteligentes podem ter se adaptado mais facilmente a um mundo moderno em que fazer parte de um grupo em troca de alimento, abrigo e proteção não é mais necessário.

Outra teoria envolve o lado aspiracional. Quanto mais inteligente a pessoa for, mais focada ela será em seus objetivos de longo prazo e, por isso, socializar com os amigos pode ser visto como uma distração – porque quando você está fora de casa, se divertindo, não está produzindo.

Esse é apenas um estudo, feito com um número limitado de pessoas. Mas se você gosta de passar um tempo sozinho, dedicando-se a um projeto ou a aprender algo novo, distanciando-se de possíveis distrações, e acaba sendo tachado de antissocial pela galera, agora você tem uma resposta nova: talvez seja muito mais inteligente do que as outras pessoas. Mas use a desculpa com moderação para não parecer chato.

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