Equipe da Unidade de Acolhimento Estadual participa de evento sobre o Setembro Amarelo na Faculdade Estácio

A iniciativa foi da coordenação do curso de enfermagem, e contou com palestras de profissionais especialistas em saúde mental.

Fonte: Redação

Na noite da última segunda-feira, 12 de setembro, o Centro Universitário Estácio de São Luís, localizado no Canto da Fabril, Centro de São Luís, promoveu a abertura da campanha Setembro Amarelo – mês de prevenção ao suicídio. A iniciativa foi da coordenação do curso de enfermagem, que tem à frente a professora Stelma Regina Sodré Pontes, e organização das docentes Sra. Rayanne Alves e Ana Sandrelli, junto aos acadêmicos de enfermagem. Alunos do curso de serviço social e psicologia participaram como ouvintes.

Como palestrantes convidados, o evento contou com a presença da diretora da Unidade de Acolhimento Estadual – Daiane de Oliveira Costa, enfermeira de formação e especialista em saúde mental e urgência e emergência, Louise Bouéres – psicóloga clínica – especialista em saúde mental, e Luanna Sousa Braga – Terapeuta Ocupacional – Especialista em saúde mental, ambas também efetivas na referida Unidade de Acolhimento Estadual.

A diretora da Unidade de Acolhimento Estadual, Daiane de Oliveira Costa, durante sua palestra (Foto: Divulgação)

A abertura do evento ficou a cargo da coordenadora do curso de enfermagem, professora Stelma, que em seguida passou a palavra para Daiane Costa, diretora da Unidade de Acolhimento. A enfermeira repassou informações relevantes a respeito do serviço ofertado aos dependentes químicos na UA, na qual gerencia há quase 5 anos.

Daiane explicou, por exemplo, como acessar a rede de atenção psicossocial, e como é realizado o direcionamento junto à Unidade, feito por meio do CAPS AD Estadual, que é a porta de entrada para encaminhamento e tratamento integral das pessoas maiores de 18 anos de ambos os sexos de caráter transitório e voluntário neste serviço.

“Infelizmente, a dependência química é uma doença crônica e por diversos fatores que trazem aos nossos acolhidos manifestações de autolesão, pensamentos e até tentativas suicidas. Uma realidade preocupante diante do cenário observado constantemente por conta da vulnerabilidade social, familiar e uso abusivo das substâncias psicoativas – SPA’s”, frisou Daiane.

“Esse é um assunto cercado de mitos, preconceitos e desinformação, além de, muitas vezes, não ser levado a sério como deveria. Minha ideia é que, por meio deste conteúdo, possamos abordar a dependência química com toda a seriedade e complexidade que ela merece, promovendo inclusive ações de bem-estar, realização de oficinas terapêuticas com confecções de artesanatos e outros já realizados. O intuito é ofertar ocupação e capacitação, levando consigo não apenas um tratamento, mas a capacidade de desenvolver fora da instituição seu ‘produto’ para fins de geração de renda e ressocialização”, completou a diretora da Unidade.

Daiane Costa recebeu certificado pela participação no evento (Foto: Divulgação)

Louise Boueres, psicóloga clínica da Unidade de Acolhimento, destaca que o Setembro Amarelo é um convite às diversas categorias da área da saúde para fortalecer as estratégias de prevenção ao suicídio.

“É um convite aos futuros profissionais e um desafio para todos nós atuarmos de forma acolhedora e como multiplicadores do bem estar biopsicossocial. A proposta do seminário realizado pelo Centro Universitário Estácio é aproximar os futuros profissionais da realidade e da prática profissional compreendendo desde os primeiros anos da graduação a importância que possuímos na assistência ao próximo”, destacou.

Luanna Sousa Braga, terapeuta ocupacional e especialista em saúde mental, ressaltou “o momento oportuno ofertado pela Universidade Estácio, Eem nome da professora Ana Sandrelli, que nos deu a oportunidade de um diálogo aberto com a categoria de enfermagem, que almeja seu diploma e o sonho de exercer sua formação com qualidade. E nada distante do que realizamos na unidade de acolhimento”, frisou.

“Com o nosso universo das Pic’s – práticas integrativas complementares – que tem como maior interesse a educação em cuidados dos nossos acolhidos, tendo como foco o bem estar e equilíbrio mental e físico”, pontuou.

Luanna Braga, na oportunidade, destacou as ações oferecidas: “Trabalhamos com a Auriculoterapia, que é uma técnica terapêutica para a estimulação dos pontos específicos da orelha para aliviar, por exemplo, a insônia, ansiedade, depressão, tabagismo, problemas digestivos entre outros. A Cromoterapia, outro tipo de tratamento complementar que utiliza ondas emitidas pelas cores melhorando o equilíbrio entre o corpo e a mente, podendo gerar sensação de bem-estar e até aliviar sintomas de algumas doenças como pressão alta e depressão. A meditação ajuda a reduzir o estresse, colocando o corpo em um estado relaxado com o objetivo de alcançar a plenitude mental e emocional de nossos acolhidos. E a Aromaterapia, reconhecida como uma antiga arte e ciência de misturar óleos essenciais extraídos de plantas e outros compostos vegetais para equilibrar, harmonizar e estimular áreas do cérebro relacionadas às emoções”, explicou.

“Vale destacar que as práticas integrativas são complementares e não anulam o tratamento farmacológico psiquiátrico e clínico oferecido ao nosso público”, completou a terapeuta ocupacional.

A Professora Ana Sandrelli e a coordenadora do curso de enfermagem, Stelma Sodré, ao lado de Daiane Costa, Luanna Sousa e Louise Bouéres (Foto: Divulgação)

Gerenciada pelo Instituto Vida e Saúde (INVISA), a Unidade de Acolhimento Estadual está instalada na Rua dos Acapus, nº 24, quadra 77 – Jardim Renascença I.

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