Em resposta a um vídeo que circulou nas redes sociais e foi divulgado na mídia sobre o ferryboat José Humberto, a Capitania dos Portos, por meio do 4º Distrito Naval, informou que uma equipe de Inspeção Naval esteve na embarcação, na quarta-feira (14), para averiguar a noticia. Foi constatado que houve de fato uma rachadura, próxima à escada de boreste. No entanto, segundo a Capitania, já havia uma equipe de soldadores a bordo sanando a avaria.
“A avaria se deu devido à forte agitação da água do mar que se chocou violentamente contra o casco da embarcação durante a travessia. Ademais, ressalta-se que a rachadura não comprometeu o sistema de governo nem de propulsão do ferryboat, uma vez que a rachadura se deu no setor conhecido como borda falsa da embarcação”.
MOB explica
Em contato também com O INFORMANTE, a assessoria da Agência de Mobilidade Urbana (MOB) disse que não se trata de “nada de anormal”. “Essas rachaduras”, segundo a agência – “são, na verdade, fissuras na borda falsa das embarcações.
A embarcação tem uma estrutura de casco com chapas quase que inteiras, com poucas soldas. No entanto, as laterais são elevadas apenas para evitar respingo de água durante a navegação. Essa elevação é chamada de borda falsa.
As chapas colocadas nessa borda falsa geralmente são mais finas e levam mais soldas. Quando a maré está muito agitada, com ondas altas, a embarcação sofre muito com pancadas, e então essas bordas falsas costumam apresentar fissuras nas soldas. Todas as embarcações sofrem isso”, explicou a assessoria.