PM e guarda municipal são presos por suspeita de participação em morte de sargento no interior do Maranhão

Vítima foi a óbito após troca de tiros com ciganos, que foram alvejados e também morreram.

Fonte: Redação

Um policial militar e um guarda municipal foram presos em Santa Inês, nessa segunda-feira, 10, por suspeita de participação na morte do sargento da PMMA Kilmen de Jesus Dutra da Costa, que foi a óbito após confronto contra ciganos. O crime foi registrado na cidade de Centro Novo do Maranhão, no último dia 29 de setembro.

A Polícia Civil do Maranhão, por meio da 7ª Delegacia Regional de Santa Inês, deu cumprimento ao mandado de prisão temporária e ainda cumpriu mandado de busca domiciliar na residência do guarda municipal. Também foi realizada a apreensão do veículo utilizado na cena do crime.

Durante as investigações, a Polícia Civil informou que um detalhe foi determinante para o pedido de prisão. Após a vítima ter sido baleada, o PM na companhia do guarda municipal se limitaram a abandonar o corpo do sargento Kilmen no Hospital de Maracaçumé.

As medidas cautelares são resultantes de investigações realizadas pela equipe operacional da Superintendência de Polícia Civil do Interior(SPCI). Após as providências legais cabíveis, o policial militar foi encaminhado para o Comando Geral da Polícia Militar em São Luís, onde permanecerá à disposição da Justiça.

A polícia não forneceu mais detalhes sobre a participação do PM no crime em questão.

O CASO

O 2º sargento da Polícia Militar do Maranhão, identificado como Kilmen de Jesus Dutra Costa, que era lotado no 7º BPM de Pindaré-Mirim, morreu durante troca de tiros com um grupo de ciganos, no dia 29 de setembro deste ano. O crime ocorreu no município de Centro Novo do Maranhão, distante 268 km de São Luís.

As primeiras informações davam conta que o sargento estava em uma missão pela região quando ocorreu o confronto com os bandidos. No entanto, o comando da PM-MA refutou o fato.

Kilmen estava em um veículo HB20, com outras duas pessoas, quando houve uma troca de tiros com os ciganos, que foram alvejados e também morreram. O sargento ainda foi levado para o hospital, mas não resistiu.

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