A Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), a Companhia Maranhense de Gás (Gasmar) e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (Sedepe), reuniram-se para discutir a exploração de gás natural na Bacia do Parnaíba e na Margem Equatorial.
As duas reservas estão localizadas no estado e são vistas com grande potencial para mudar a posição do Maranhão de importador para exportador de gás natural a um custo menor.
Atualmente, o gás natural produzido no estado é usado por termelétricas. Para inverter essa lógica da importação, a Fiema, a Gasmar e o Governo do Estado querem concentrar esforços para que todo esse potencial seja explorado e se converta na geração de energia limpa para as indústrias e atraia novas empresas.
A liberação de novas licenças para exploração, ou seja, realização de testes para checar a viabilidade da efetiva produção de gás foi uma das demandas discutidas na reunião. Em países que decidiram investir nessa área em grande escala, como Guiana Francesa e Suriname, está demonstrado que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu muito além da média mundial.
O pagamento dos royalties decorrentes da produção e comercialização do gás natural é um indutor de desenvolvimento socioeconômico para as populações dos municípios nos quais esse trabalho é realizado, como hoje acontece com Santo Antônio dos Lopes e outras cidades maranhenses impactadas pela produção de gás natural.
Participaram da visita de cortesia ao presidente da Gasmar e integrante do GTFiema ‘Pensar o Maranhão’, Allan Kardec Barros; o exgovernador e atual secretário da Sedepe, José Reinaldo Tavares; e pela Fiema o superintendente da Fiema, César Miranda; Luiz Fernando Renner, coordenador do Grupo ‘Pensar o Maranhão’ e vice-presidente executivo; os vice-presidentes Celso Gonçalo de Sousa e Fábio Ribeiro Nahuz; a 2ª secretária Leonor Gomes de Carvalho e o assessor Antônio Fernandes. Pelo Senai esteve presente o diretor regional, Raimundo Arruda.