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Governo analisa programa para facilitar acesso da população aos painéis solares

Programa teria como objetivo permitir que populações vulneráveis tenham acesso à energia renovável de baixo custo

Fonte: O Estado de S. Paulo

O governo estuda a criação de um programa para facilitar o acesso da população, sobretudo os mais pobres, à chamada geração distribuída – modalidade em que o consumidor gera a própria energia elétrica a partir de fontes renováveis.

O principal foco é a energia solar, com a instalação de painéis fotovoltaicos nas residências. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a proposta foi apresentada pelo grupo de transição ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em reunião na semana passada.

No documento, o grupo explica que o programa teria como objetivo permitir que populações vulneráveis tenham acesso à energia renovável de baixo custo. O prazo previsto para a implementação é de 100 dias.

A ideia seria formular um modelo diferente para permitir o acesso a cada tipo de consumidor. O programa poderia envolver, por exemplo, linhas de crédito com juros mais baixos para famílias de classe média e outras fontes de financiamento para comunidades mais vulneráveis. Contudo, ainda não há um formato fechado.

“Prioritariamente, o programa deverá contemplar escolas e postos de saúde públicos; consumidores de baixa renda, daqueles atendidos pelo Minha Casa, Minha Vida; favelas e cortiços; populações tradicionais; agricultura familiar; população atingida por barragens e assentamentos de programas de reforma agrária”, diz o texto.

Nos últimos anos, a modalidade cresceu exponencialmente no país graças aos descontos nos custos de distribuição e transmissão concedidos para quem instala os sistemas. A avaliação, contudo, é de que o alto custo ainda impossibilita que grande parte da população tenha acesso a essa modalidade de geração. Dependendo da região do país e do porte da instalação, o custo hoje para ter o sistema pode variar de R$ 20 mil a mais de R$ 30 mil, segundo especialistas.

 

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