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Jovem é presa após arrancar dedo de PM com dentada durante abordagem

Companheira dela também foi detida por suspeita de agredir o militar.

Fonte: Redação / Pedro Moura

Um subtenente da polícia Militar, de 50 anos, teve parte do polegar direito arrancado com uma dentada, durante abordagem em uma distribuidora de bebidas, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da Capital. A suspeita é uma mulher de 26 anos, que foi presa por agredir e xingar a vítima e um sargento. O caso ocorreu no último sábado (4), no setor Colina Azul, mas foi divulgado apenas nessa terça-feira (7).

De acordo com a corporação, a mulher mordeu a mão do policial durante uma luta corporal, e a companheira dela, de 21 anos, também foi presa por agredir o militar.

O advogado de defesa das suspeitas afirmou que elas agiram em legítima defesa, visto que a autora da mordida estava sendo agredida pelo militar por filmar a abordagem no estabelecimento. A companheira dela, por outro lado, teria agredido o policial para defender a mulher.

Ainda de acordo com o relato da PM, os militares tentaram abordar as mulheres no local, mas não foram bem recebidos pela dupla. A suspeita mais velha e autora da mordida, inclusive, teria questionado o subtenente sobre a abordagem antes de agredi-lo e, consequentemente, arrancar parte do seu polegar.

Na ocorrência policial consta que a suspeita fumava enquanto dizia, em conjunto com a mais jovem, que o subtenente e o parceiro não eram competentes e que deveriam ir para outros locais. Em dado momento, a mulher chegou a soprar a fumaça no rosto do militar, que acabou dando voz de prisão para as duas mulheres.

No momento em que a mulher de 26 anos era algemada, a companheira entrou em luta corporal com o militar. Na tentativa de se defender, conforme a corporação, o PM colocou as mãos na frente do rosto. Neste momento, ele teve o dedo decepado com uma dentada. As mulheres e o subtenente chegaram a rolar no chão, mas a briga continuou até que o sargento conseguiu controlar a situação.

As mulheres foram encaminhadas à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia, enquanto o militar precisou ser encaminhado ao hospital. Segundo a corporação, ele levou pontos no dedo, que não teve como ser restaurado, além de passar por exames.

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