Radialista Rui Dourado morre aos 83 anos em São Luís

Rui se sentiu mal em casa e foi conduzido para um hospital da capital, mas faleceu às 17h30.

Fonte: Redação / O Informante

Faleceu, nesta quinta-feira, 4, em São Luís, aos 83 anos, o radialista Rui Dourado, considerado um dos maiores nomes do rádio maranhense. Rui ficou famoso na radiofonia do estado com o programa Futebol de Meia Tigela, que apresentava aos domingos, abrindo as jornadas esportivas da Rádio Timbira, e com o quadro “Xeleléu”, que levava ao ar, diariamemte, no programa Ronda Policial.

De acordo com as informações, Rui Dourado se sentiu mal em casa e foi conduzido para um hospital da cidade, onde faleceu às 17h30.

Especialista n radiodifusão no Maranhão e em vários outros estados onde trabalhou, Rui Dourado comecou a trabalhar no rádio após uma nomeação para empregado de um banco local. No início, chegou a trabalhar sem receber pagamento, apenas pelo aprendizado do ofício. Até que, ficando conhecido, surgiu um convite para ser radialista no estado do Piauí.

A volta ao Maranhão se deu por ocasião da inauguração da Rádio Gurupi, de onde ele sairia para a Rádio Difusora. É desse tempo um dos programas memoráveis da radiofonia maranhense, o Futebol de Meia Tigela, no qual Rui Dourado interpretava sozinho as vozes de diversos personagens que interagiam entre si.

Segundo Dourado, foi o programa que à época lhe possibilitou ganhar dinheiro, apesar da dificuldade para receber de fato o que lhe era devido pelos empregadores. Na sequência, o radialista passou para outras paragens.

Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Piauí. Rui Dourado enumera os estados nordestinos onde sua voz ecoou pelas ondas de rádio. Desse período, ele recorda os problemas que alguns ouvintes de Teresina quiseram causar por não entenderem as transmissões cômicas dos quadros Canela de Pau e O Pior dos Piores, os quais compunham o programa Futebol de Meia Tigela.
Quando regressou definitivamente ao Maranhão, Rui Dourado se empregou na Rádio Timbira, emissora que o acolheria até a década de 1990, e da qual chegaria três vezes à direção. “Empolgação é uma coisa perigosíssima no rádio, no jornal e na televisão”, diz o profissional experiente, que também trabalhou em televisão, ponderando que aprendeu a ser mais comedido com os comentários que faz no ar. Sendo assim, o humor foi um precioso recurso de que lançou mão para levantar críticas, como o emblemático personagem puxa-saco Xeleleu. (Com blog do Marcial Lima).

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