A Polícia Civil, por meio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), informou que já identificou pelo menos três dos possíveis suspeitos de envolvimento no ataque ocorrido na noite de quinta-feira (18), na Vila dos Frades, comunidade do Polo Coroadinho, em São Luís.
A ação criminosa resultou na morte da adolescente Marília Mauritania Alves Costa, de 15 anos. Ela havia saído minutos antes da Fundação Bradesco, onde estudava, e estava na companhia do namorado, Gabriel Silva Gomes, de 17 anos. Ele também foi baleado na cabeça, clavícula e braço, e permanece internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão 1.
As primeiras informações davam conta de que Gabriel havia sofrido morte cerebral, mas, posteriormente, o boletim oficial do hospital divulgou o seu real estado de saúde, que é considerado grave.
Ao Jornal Pequeno, o delegado George Marques, superintendente da SHPP, informou que a polícia está trabalhando com os nomes de alguns suspeitos que, segundo informações, teriam participado da ação criminosa.
“Esperamos, no decorrer das investigações, conseguir provar a autoria e a dinâmica do crime. Infelizmente, o caso foi um ataque de uma facção criminosa em um território que predomina outra facção rival”, explicou o superintendente, ressaltando que todo trabalho está sendo feito para conseguir prender todos os envolvidos.
Vale destacar que, além do casal baleado, uma terceira pessoa também foi atingida nos ataques do grupo. Max Diego David Lisboa, de 22 anos, que é morador da Rua da Prata, no Coroadinho, foi alvejado com um tiro nas costas e está internado em estado grave no Socorrão 1.
Max teria sido o primeiro a ser baleado pelos ocupantes do Ônix prata, também quando transitava pela Rua Risoleta Neves, na Vila dos Frades.
O CRIME
Quatro homens armados, na noite da última quinta-feira (18), em um carro prata, realizaram diversos disparos contra três pessoas, no bairro do Coroadinho.
O veículo no qual o grupo estava foi roubado de uma motorista de aplicativo horas antes, na mesma região.
O motorista foi mantido refém e presenciou todo o crime, tendo sido abandonado pelos suspeitos logo depois dos ataques.
Até o momento, ninguém havia foi preso. Policiais militares e civis seguem realizando diligências na região.