O teste piloto do Robô Redistribuidor Isa – mecanismo inovador para automatizar a redistribuição de processos utilizando a tecnologia RPA (Robotic Process Automation), ocorreu no última dia 5/7, redistribuindo os processos da nova vara implantada na Comarca de Caxias, a 4ª Vara Cível.
O robô foi capaz de processar, em média, 16 processos por minuto, realizando uma tarefa que anteriormente era desempenhada manualmente por uma equipe de servidores. Ao todo, a tecnologia conseguiu distribuir 5.132 processos em 5 horas e 20 minutos, sendo que esse serviço de redistribuição processual exigiria um prazo médio de 15 dias para ser concluído manualmente. “Isso representa uma melhoria impressionante em termos de eficiência e produtividade no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão”, destacou o TJMA.
A tecnologia foi desenvolvida pela Coordenadoria do Processo Judicial Eletrônico do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), em colaboração com a Diretoria de Informática e Automação. O robô está revolucionando o processo de redistribuição processual, otimizando significativamente o trabalho realizado.
O Robô Redistribuidor Isa é chamado assim devido a uma homenagem à filha do seu idealizador, o analista de Sistemas Francisco de Araújo Costa, sendo batizado pelo Coordenador do Processo Judicial Eletrônico (PJE), Juiz Rodrigo Terças.
Segundo Francisco de Araújo, a utilização da tecnologia RPA traz diversos benefícios para o sistema judiciário. Além de acelerar o processo de redistribuição processual, reduzindo significativamente o tempo necessário, ele também minimiza erros humanos, aumenta a precisão e libera os funcionários para se concentrarem em tarefas mais complexas e estratégicas.
“Essa automação inteligente contribui para uma administração mais eficiente e ágil da Justiça, melhorando a experiência tanto dos profissionais envolvidos quanto dos cidadãos que utilizam os serviços judiciais”, pontuou.
A capacidade do Robô Redistribuidor Isa de processar um grande volume de processos com rapidez e precisão é um exemplo claro de como a tecnologia pode aprimorar e otimizar os processos judiciais.
Com a implementação considerada bem-sucedida, o TJMA espera que outras áreas do sistema judiciário também adotem soluções semelhantes, impulsionando a modernização e a eficiência na prestação de serviços jurídicos.