A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, 25, a Operação Ressurreição, que investiga esquema criminoso especializado na prática de fraudes contra a Previdência Social.
De acordo com os cálculos efetuados pela Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), em apenas seis benefícios identificados, o prejuízo inicialmente apontado é de R$ 287 mil, entretanto, há previsão dessa cifra ser muito maior após a análise dos materiais recolhidos.
O inquérito policial foi iniciado por meio da força tarefa previdenciária do Maranhão, em março de 2020, que levou à identificação do esquema criminoso. A partir da compra ou furto dos documentos de beneficiários falecidos, os benefícios continuavam ativos, indefinidamente.
Durante a operação, foram apreendidos veículos (uma moto e uma SW4), joias, uma arma não registrada e vários cartões de pagamento de benefícios em nome de terceiros, além de comprovantes de saques e empréstimos consignados fraudulentos.
Conforme a PF, os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas de reclusão variam de um ano e quatro meses a 20 anos.
No total, 11 policiais federais cumpriram dois mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Presidente Médici/MA. Dentre as medidas cautelares deferidas, constam, ainda, a autorização para o afastamento do sigilo bancário e fiscal do principal investigado.
O nome da Operação é uma referência ao modus operandi do esquema criminoso investigado, uma vez que os benefícios eram reativados após o falecimento do segurado titular.