Vereador acusa prefeito de suborno e atira dinheiro pela janela no interior do Maranhão

Cerca de R$ 250 mil foram arremessados pelo parlamentar do alto da Câmara Municipal de Cândido Mendes.

Fonte: Redação

O vereador da cidade de Cândido Mendes, distante 344 km de São Luís, Cleverson Pedro Sousa de Jesus (PCdoB), conhecido como “Sababa Filho”, acusou o prefeito José Bonifácio Rocha de Jesus (PL) de suborno, em pronunciamento no plenário da Câmara Municipal, na manhã desta sexta-feira, 4.

Vereador Sababa Filho arremessou cerca de R$ 300 mil pela janela da Câmara (Foto: Reprodução)

Sababa Filho, após discursar, jogou uma grande quantia em dinheiro pela janela, alegando que estava “devolvendo ao povo” 300 mil reais, valor com o qual o prefeito da cidade teria tentado suborná-lo.

De acordo com o vereador, o prefeito Facinho teria oferecido a quantia para que ele renunciasse ao mandato e abrisse vaga para o suplente, que é aliado do do gestor municipal.

O arremesso das notas de dinheiro pela janela da Câmara agitou a população, que se aglomerou nas imediações para disputar a chuva de cédulas.

A origem do dinheiro não foi esclarecida, e o vereador, até o momento, não apresentou nenhuma prova do suposto suborno. O caso deve ser investigado pelas esferas competentes.

Em nota, o prefeito Facinho se manifestou sobre as acusações. Confira abaixo na íntegra:

O Prefeito José Bonifácio Rocha de Jesus vem a público, acerca dos fatos envolvendo o vereador Sababa Filho, esclarecer:

primeiro, não manteve nenhum tipo de contato ou teve qualquer tratativa com esse vereador, seu notório inimigo político e conhecido por armações e criar espetáculos para se promover;

segundo, o que o prefeito soube foi que o referido vereador preparou carta de renúncia, tendo comparecido pessoalmente a um Cartório, em São Luís-MA, reconheceu sua assinatura no referido documento e o protocolou na Câmara Municipal, na tarde de ontem (03/08/2023);

e por fim, o que se sabe é o que referido vereador estava desesperado, por ter tentado me cassar e não ter conseguido, por não ter fundamentos legais, tampouco quórum necessário para cassação, não tendo para este prefeito nenhuma utilidade em sua renúncia ou não, sendo insignificante a sua saída da Câmara. Tudo não passou de uma simulação para criar tumulto e aparecer. O prefeito irá processá-lo por calúnia e difamação.

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