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Acusado de matar o próprio pai, Júnior do Nenzin será julgado em outubro

Ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano Sousa, o “Nenzin”, foi assassinado no dia 6 de dezembro de 2017.

Fonte: Redação

O dia 9 de outubro de 2023 foi a data escolhida para, após quase seis anos do crime, ir a júri popular Manoel Mariano de Sousa Filho, conhecido como “Júnior do Nenzin”. Ele é apontado como assassino do próprio pai Manoel Mariano Sousa, o “Nenzin”, ex-prefeito e pai do atual gestor da cidade de Barra do Corda, Rigo Teles.

Julgamento de Júnior do Nenzin é marcado para outubro, em São Luís (Foto: Divulgação)

A decisão, assinada pelo juiz Pedro Guimarães Junior, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, foi publicada no último dia 1º de agosto. O julgamento será realizado no fórum desembargador Sarney Costa, no bairro do Calhau, na capital maranhense.

“Nenzin” foi morto no dia 6 de dezembro de 2017 com um tiro na nuca. As investigações revelaram que o filho da vítima era o principal suspeito. Os dois estavam juntos no momento da execução.

Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, ex-prefeito de Barra do Corda, foi morto com um tiro na nuca (Foto: Reprodução)

Na época, imagens de câmeras de segurança de um condomínio mostraram que a caminhonete, na qual ambos estavam, ficou cerca de 40 minutos em um condomínio e só depois o ex-prefeito foi levado ao hospital, de acordo com a polícia. Além disso, o acusado deixou o pai no local, voltou para tomar banho e ainda mandou o veículo para um lava a jato.

Em depoimento, “Júnior do Nenzin”, que ficou preso de dezembro de 2017 a outubro de 2019 e permanece respondendo em liberdade, negou ser autor ou mandante do assassinato.

Na denúncia feita pelo Ministério Público, o inquérito do caso indicou que o filho estava furtando gados das fazendas do pai devido a dívidas que contraiu durante sua campanha eleitoral em 2016, quando tentou ser prefeito de Barra do Corda, mas foi derrotado por Eric Costa.

No dia do crime, conforme o MP, os indícios são de que a vítima iria fazer a recontagem do gado e, “Nenzin”, para evitar ser descoberto cometeu o crime.

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