O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) prossegue no apoio à missão nacional humanitária, destacada para o Rio Grande do Sul. O estado foi afetado por um ciclone, e há milhares de pessoas em situação de desabrigo. Sob a liderança do comandante geral, coronel Célio Roberto, os oficiais vêm desempenhando papel importante no levantamento de danos e prejuízos, bem como na captação de recursos para as populações dos municípios atingidos. Os bombeiros maranhenses estão na região há uma semana.
Até o momento, foram 48 óbitos, há nove desaparecidos, 3.130 pessoas resgatadas, 943 feridos e quase 25 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas, nos 104 municípios afetados pelo desastre natural.
“O Governo do Maranhão tem sido incansável em seu compromisso de ajudar outros estados brasileiros em momentos de necessidade. A atual missão no Rio Grande do Sul é mais uma prova desse empenho”, afirmou o comandante geral do CBMMA, coronel Célio Roberto. Ele pontuou que o governador Carlos Brandão autorizou de pronto o envio da equipe, a fim de prestar auxílio nas ações de recuperação das áreas impactadas pelo ciclone, reforçando a união e solidariedade entre os estados.
O major Fernando Fernandes, um dos oficiais destacados para a missão, compartilhou o significado da participação neste esforço nacional conjunto. “É uma honra representar o Maranhão e contribuir para a recuperação do Rio Grande do Sul e para amenizar a dor daqueles que estão em dificuldade. Nossa equipe está empenhada em fazer o melhor trabalho possível e contribuir para aliviar o sofrimento das pessoas afetadas”, disse.
Integrando a equipe maranhense, os majores Fernando Fernandes e Cláudio Rodrigues são especialistas em Proteção e Defesa Civil e fazem parte do Grupo de Apoio a Desastres (GADE), órgão do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. Complementam o grupo outros militares especializados das Defesas Civis de Alagoas, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Órgãos que compõem o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, como Defesa Civil Nacional, do Estado e dos municípios afetados, além da Cruz Vermelha, Sistema Único de Saúde (SUS), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Exército, entre outros, estão apoiando a missão para minimizar os impactos sofridos pela população atingida.
“Essa integração dos órgãos do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil tem sido fator decisivo para a redução dos danos causados pelo ciclone e fortes chuvas. Neste sentido, o Governo do Maranhão fez questão de enviar seus oficiais e somar nesta força-tarefa humanitária nacional, na garantia de que a assistência chegue aos que precisam”, concluiu o coronel Célio Roberto.