Júlio Gonçalves Reis, diretor-geral da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Itaqui-Bacanga, foi afastado do cargo pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), após denúncias de suposta agressão física à sua ex-namorada, Bárbara Pestana. O caso teria ocorrido no último sábado, 16, em São Luís.
De acordo com Júlio Reis, ele teve um envolvimento com Bárbara Pestana há um ano, mas, segundo o diretor da UPA, ela não teria aceitado o término da relação e começou a fazer ameaças ao casal, após descobrir que ele estava namorando outra mulher.
No sábado, Júlio relatou que teria concordado em se encontrar com Bárbara, na presença de sua atual namorada, o que resultou em um confronto, segundo ele, entre as duas mulheres. A briga teria ocasionado as agressões físicas contra Bárbara, conforme relato nas redes sociais.
Júlio Reis negou veementemente as acusações, e afirmou nunca agrediu ninguém, especialmente uma mulher. Ele disse que registrou uma ocorrência policial e tomou todas as medidas necessárias após o incidente, incluindo exames de corpo de delito.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que Júlio Reis permanecerá afastado do cargo de diretor-geral da UPA do Itaqui-Bacanga até que as investigações sobre o caso sejam concluídas.
A Polícia Civil do Maranhão está investigando o caso por meio da Delegacia Especial da Mulher (DEM) de São Luís, que registrou o boletim de ocorrência, solicitou uma medida protetiva de urgência e conduz as investigações em andamento.
Nas redes sociais, Júlio Reis fez a seguinte postagem:
NOTA
Destaco que nunca agredi ninguém, muito menos uma mulher e tenho como provar.
Informo, nesse relato, a verdade sobre o ocorrido no dia 16 de setembro que envolvem meu nome e de outras duas pessoas, quais sejam, Bárbara Pestana e minha atual namorada.
Há aproximadamente um ano tive um breve envolvimento com a Srta. Bárbara Pestana, que durou apenas dois meses, não prosseguindo para um relacionamento. Todavia, ela não aceitou o rompimento, e, após saber que eu estava com outra pessoa, passou a me ameaçar por mensagens no WhatsApp, inclusive com perseguições direcionadas a minha atual namorada, no sentido de prejudicá-la na trabalho e na vida pessoal.
Ontem (16/09), em razão das diversas ameaças, afirmações de que tiraria a própria vida (tudo registrado), exigências para falar comigo e, finalmente, por acreditar no poder do diálogo como forma de resolver conflitos, procurei a Srta. Bárbara para conversarmos de forma amigável e resolver a situação com todas as partes envolvidas. Por isso, fui ao condomínio da Srta. Bárbara, que imediatamente entrou no meu veículo e passou a discutir com a minha namorada, resultando em agressões físicas entre elas, tendo ambas se machucado.
Portanto, não é verdade que eu tenha agredido a Srta. Bárbara.
Ressalto que, após o acontecido, registrei ocorrência e demais procedimentos que o caso requer, a exemplo de exames de corpo de delito. Estou apresentando todas as provas que demonstram que não a agredi, pois minha índole e princípios não permitem esse tipo de comportamento.
Confio que a verdade prevalecerá e que a justiça será feita.
Julio Gonçalves