PF investiga homicídio de servidor da Sesai na cidade Arame

A vítima seguia em uma caminhonete com duas indígenas quando os autores realizaram a abordagem.

Fonte: Com informações da PF

A Polícia Federal no Maranhão, por meio da Delegacia de Direitos Humanos e Defesa Institucional, deflagrou nessa quinta-feira (21) a Operação Unokai. A investigação apura a autoria do assassinato do servidor da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) Raimundo Ribeiro da Silva, conhecido como “Doutor”, ocorrido na aldeia Abraão, Terra Indígena Arariboia, no município de Arame, em 31 de janeiro de 2023.

Doutorzinho foi assassinado a tiros em Arame (Foto: Reprodução)

Policiais Federais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência do principal suspeito, localizada no povoado Faísa, em Santa Luzia. No entanto, ele não foi localizado no endereço durante a realização da diligência. Contra o investigado existe um Mandado de Prisão, ainda não cumprido, o que o coloca na condição de foragido.

As medidas foram determinadas pelo juiz da 2ª Vara Federal da Seção judiciária de Maranhão.

Para fornecimento de informações que possam contribuir na elucidação do crime, foi disponibilizado ao público o número (98) 3131-5113 (ligação e WhatsApp).

O nome Unokai tem origem na língua tupi, podendo ser traduzido como “assassino”, em alusão a natureza do crime investigado.

Relembre o crime

O homicídio foi registrado na Terra Indígena Araribóia, na cidade de Arame, distante 478 km de São Luís, na tarde do dia 31 de janeiro de 2023. A vítima foi identificada como Raimundo Ribeiro da Silva, de 57 anos, motorista da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).

A polícia informou que “Doutorzinho”, como também era conhecido, foi executado por dois indivíduos em uma motocicleta, no momento em que passava pela aldeia Abraão. A vítima seguia em uma caminhonete com duas indígenas quando os autores realizaram a abordagem e efetuaram os disparos. As mulheres conseguiram escapar.

Raimundo trabalhava na Sesai há mais de 30 anos, e era casado com a líder indígena Marta Guajajara.

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