O juiz de Direito da Vara Única da Comarca de José de Freitas-PI, Luís Henrique Moreira Rego, converteu em preventiva as prisões em flagrante de Guilherme Feitosa da Silva e Marcus Vinícius Ferreira (este último, acusado do latrocínio contra o sargento da PM-MA, Francisco Machado de Carvalho Júnior, ocorrido em 25 de agosto deste ano). A decisão foi assinada no dia 18 de outubro.
Guilherme Feitosa da Silva e Marcus Vinícius Ferreira foram presos na cidade de José de Freitas, na última terça-feira (17), quando tentavam realizar um assalto em um estabelecimento do município. A ação foi frustrada pela Polícia Militar que conseguiu encontrar com a dupla duas armas de fogo, que foram apreendidas e encaminhadas para a Central de Flagrantes.
Durante o procedimento na Central de Flagrantes de Teresina, ambos apresentaram nomes falsos (Jadson da Silva Feitosa e Vitor Bruno Ferreira de Oliveira, respectivamente), para que não fossem reconhecidos como autores de outros crimes. No entanto, após troca de informações entre a Polícia Militar e a Polícia Civil, foi possível identificar que eles estavam usando identidades diferentes e, com isso, chegou-se até Marcus Vinícius Ferreira, apontado como um dos seis autores do latrocínio contra o PM-MA, sargento Carvalho Júnior.
Em razão do flagrante por crime de roubo e porte de arma de fogo, os dois foram autuados e encaminhados para audiência de custódia, e tiveram as prisões convertidas em preventiva. O juiz determinou ainda que fossem encaminhadas cópias da presente decisão aos juízos nos quais tramitam ações penais em face dos autuados.
O CRIME
O sargento da Polícia Militar do Maranhão, Francisco Machado de Carvalho Júnior, foi assassinado a tiros na tarde do dia 25 de agosto, na Avenida Barão de Gurgueia, próximo à Rua Climério Bento Gonçalves, zona sul de Teresina. A vítima era lotada no 11º Batalhão da PM de Timon.
Testemunhas relataram que o policial estava em seu veículo estacionado na calçada, uma S10, de cor prata, quando foi surpreendido pelo atirador, que efetuou vários disparos de arma de fogo pela porta do motorista, mesmo com os vidros fechados.
Após investigações, os policiais do DHPP identificaram que os criminosos tinham como objetivo roubar uma quantia de aproximadamente R$ 70 mil, que seria transportada pelo PM e mais duas pessoas, funcionárias de uma empresa para a qual o policial prestava serviços nas horas de folga.