O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan), divulgou, nesta sexta-feira (17), a publicação Produto Interno Bruto do Maranhão 2021. O documento, que tem o objetivo de avaliar o total de bens e serviços produzidos no estado, mostra que a economia maranhense apresentou um crescimento impulsionado pela Indústria, a qual exibiu um incremento de 9,5% no ano de 2021 em comparação ao ano de 2020.
A economia maranhense gerou um montante de bens e serviços finais de R$ 124,980 bilhões. O estado apresentou variação positiva de 6,2% em relação ao ano de 2020, variação maior do que a alcançada pelo Brasil (4,8%) e pela região Nordeste (4,3%). Já o PIB per capita do estado foi de R$ 17.471,85 no ano de 2021. Na Indústria, a Construção se destacou com crescimento de cerca de 15,2%, seguido por “Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Serviços Industriais de Utilidade Pública)” (+13,2%).
No setor terciário, o segmento de “Serviços de alojamento e alimentação” aumentou cerca de 18,2%, resultado da recuperação econômica pós-pandemia, estimulada pelas ações do setor público com promoção de trabalho e renda, com a continuação do auxílio emergencial e outros benefícios.
O presidente do Imesc, Dionatan Carvalho, explicou que setor terciário possui a maior fatia do nível de atividade econômica do estado (67,7%) e destacou o avanço da Construção.
“Nesse período pós-pandemia, observou-se um avanço significativo nesses segmentos, principalmente na Construção, com foco nas obras de infraestrutura e construção de edifícios, a qual reaqueceu também o mercado de trabalho maranhense. Nesse ano, totalizaram-se 532.759 postos com carteira em 2021 em todo o estado, assinalando um crescimento de 10,9% em relação a 2020, o que equivale à inserção de 52.246 empregados celetistas”, explicou.
A publicação destaca que o setor primário cresceu 3,5% em 2021, devido ao crescimento na produção de grãos (+5,2%), principalmente nas culturas da soja (+6,0%), do milho (+4,1%) e do arroz (+8,5%). Para ler na íntegra, basta acessar o site www.imesc.ma.gov.br.