Baixada Maranhense enfrenta maior seca dos últimos 10 anos

O governador Carlos Brandão afirmou que medidas estão sendo tomadas para contornar a situação.

Fonte: Redação / Assessoria

Seca nos campos da Baixada Maranhense já provocou a morte de inúmeros peixes (Foto: Reprodução)

A seca registrada em 2023 na Baixada Maranhense é a maior da última década e foi tema de reportagem exibida pela TV Globo. A estiagem afetou a produção de peixes no Lago do Itans, localizado no município de Matinha, a 222 km de São Luís.

A projeção dos trabalhadores é que cinco toneladas de peixes tenham morrido com a estiagem, que já dura seis meses.

O governador Carlos Brandão anunciou, em mensagem publicada nas redes sociais, que está acompanhando a extrema estiagem que tem afetado pescadores na Baixada Maranhense, e afirmou que vai buscar soluções para contornar a crise gerada com a seca.

“Estamos acompanhando as condições hidrometeorológicas da estiagem que afetam os pescadores na Baixada Maranhense. Não mediremos esforços para contornar a situação, inclusive, buscando soluções para impedir a seca no lago Itans”, anunciou o governador.

A Secretaria de Meio e Recursos Naturais (Sema) divulgou nota, e destacou que segue monitorando “as condições hidrometeorológicas do estado”.

A nota explicou que, com a queda nos índices de chuva relacionados a manifestações do fenômeno El Niño em 2023, a região está atualmente enquadrada na condição de Seca Moderada, segundo aponta classificação do Mapa do Monitor de Secas/ANA (disponível neste endereço eletrônico: monitordesecas.ana.gov.br).

O Monitor das Secas é responsável pelo acompanhamento das situações de seca no país. No Maranhão, os dados do Mapa das Secas são validados pela Sema e pela Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

Também nas redes sociais, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Pedro Chagas, lembrou que a seca atingiu outras regiões do Brasil e que já há previsão de “reforço de chuvas” para os primeiros dias de 2024.

“Nas últimas 24 horas já foram registradas chuvas em algumas cidades do Maranhão. Com isso os níveis dos rios e lagos voltarão à sua normalidade”, esclareceu.

Pedro Chagas destacou, ainda, que a “Sema vem monitorando as condições hidrometeorológicas e divulgando dados”, para que possam ser tomadas medidas que minimizem os impactos socioambientais.

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