Policiais militares prenderam em flagrante, na quarta-feira (3), na cidade de Bacabal, um professor suspeito de abusar sexualmente de uma menina de 11 anos de idade. Ele foi identificado como Denis Rodrigues Costa, de 45 anos.
Em um vídeo encaminhado para a PM, o professor, que lecionava no Iema de Bacabal, aparece em uma residência, deitado no sofá, acariciando e beijando a criança. O crime foi registrado na noite da última segunda-feira (1º), na casa da avó da vítima.
De acordo com informações do major Marcone, subcomandante do 15º BPM, foram vizinhos que denunciaram e alertaram sobre os abusos que, inclusive, já estaria ocorrendo há algum tempo.
“Foi enviada uma equipe e acionado também o Conselho Tutelar, devido à criança ter 11 anos. O professor foi encontrado no mesmo sofá do vídeo e foi dada voz de prisão”, destacou o major.
Denis Rodrigues foi encaminhado à Delegacia de Bacabal, onde foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável. Em depoimento, ele negou o crime.
Segundo a Polícia Civil de Bacabal, o professor foi solto, por determinação da Promotoria de Justiça daquele município.
Nota de esclarecimento – relaxamento da prisão de acusado por estupro de vulnerável em Bacabal
Ao contrário do que foi divulgado, o professor acusado de violência sexual contra uma adolescente de 12 anos, em Bacabal, não foi solto por determinação do Ministério Público do Maranhão. Portanto, é falsa a informação de que já está em liberdade. Ele permanece preso desde o dia 3 de janeiro.
Neste caso, ao receber o Auto de prisão em flagrante, a 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Bacabal constatou que a autoridade policial não juntou o vídeo comprovando a autoria do crime, nem tampouco ouviu a testemunha denunciante e nem a própria vítima. Diante disso, restou ao MPMA, em obediência ao Código de Processo Penal, se manifestar pelo relaxamento da prisão em flagrante.
Informamos que, na mesma manifestação, a promotora de justiça plantonista requereu à Justiça a decretação da prisão preventiva do referido investigado, o que foi prontamente acolhido pelo magistrado plantonista. Assim, diante da gravidade dos fatos, o pedido do Ministério Público foi aceito e o investigado permanece preso até ulterior necessidade de reanálise da prisão cautelar imposta.
Esclarecemos, ainda, que não cabe ao Ministério Público determinar a soltura do preso, pois esta é uma competência exclusiva do Poder Judiciário.