Como resultado da investigação que apura os homicídios de dois guardas patrimoniais, ocorridos no último dia 2 de janeiro, em Cândido Mendes, a Polícia Civil prendeu o dono de uma serraria por porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental. A prisão, que contou com apoio da PMMA, ocorreu em uma serraria situada no município de Amapá do Maranhão.
Segundo a Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), o preso já responde a um inquérito na Polícia Federal por crime ambiental e, agora, está sendo investigado no inquérito policial que apura as mortes dos guardas na cidade de Cândido Mendes. O proprietário da serraria seria o suposto mandante dos crimes.
Ainda de acordo com a SPCI, na serraria do investigado, toneladas de madeiras e maquinários foram apreendidos. Todo material será posteriormente doado ao poder público.
Agora, sob determinação da Delegacia Geral de Polícia, as investigações seguem no intuito de identificar e prender os executores dos crimes que vitimaram os guardas.
Relembre o caso
Os guardas patrimoniais foram assassinados a tiros na cidade de Amapá do Maranhão, distante 287 km de São Luís, no dia 2 de janeiro deste ano. As vítimas, que eram naturais de Cândido Mendes, foram identificadas como Antônio Wilson da Silva Santos, de 53 anos, e Ailson da Paixão Torres, de 44.
Conforme informações da polícia, os homens foram contratados para fazer um serviço extra de vigilante na fazenda São José, localizada no povoado Vilela, na última terça-feira, dia 2. Eles teriam saído de motocicleta para realizar rondas na região, e desde então não foram mais vistos. Eles podem ter sido alvo de uma emboscada.
Os corpos foram encontrados por populares que realizavam as buscas na região, nessa quarta-feira, 3, com marcas de violência. De acordo com a polícia, os guardas foram executados com armas de grosso calibre, e estavam com os rostos desfigurados.
A polícia informou que os corpos foram encaminhados para o IML de São Luís, onde serão submetidos aos trabalhos de autópsia.