Mulher morre ao ser atingida por uma bala perdida no bairro da Cohab, em São Luís

Tiro foi disparado por policial militar à paisana, que perseguia dois suspeitos de assalto.

Fonte: Redação

Marlene Campelo foi vítima de bala perdida (Foto: Reproução)

Uma mulher de 51 anos morreu ao ser alvo de uma bala perdida, na noite dessa quinta-feira, 16, no bairro da Cohab, em São Luís. A vítima foi identificada como Marlene Campelo Correia, que voltava do trabalho quando foi atingida.

De acordo com as informações de testemunhas repassadas à polícia, por volta das 19h, Marlene voltava para casa quando se viu em meio a uma tentativa de assalto que acontecia na Avenida Henriques Leal, s/n, Cohab, próximo à Hidráulica Elétrica. Dois suspeitos, que utilizavam uma moto Honda Twister, cor prata, placa Rod-7d67 (sem registro de roubo ou furto), tentaram roubar uma jovem, e um deles, identificado Dionatha de Oliveira Pereira, de 28 anos, portava um simulacro de arma de fogo, apreendido posteriormente pela polícia.

Um policial militar, 2º Sargento RR Atenecy Moraes Ribeiro Filho, que passava pelo local, à paisana, ao perceber a ação dos assaltantes, sacou uma pistola e disparou contra eles. Uma bala perdida disparada pelo PM atingiu Marlene, que morreu no local, conforme atestou equipe do Samu que atendeu o chamado.

Uma guarnição do GTM, do 20º BPM, policiais do CPU e outros agentes que estavam em uma viatura do Cohatrac ouviram disparos de arma de fogo e se deslocaram até o local, onde se depararam com Marlene caída na calçada. Populares indicaram que os dois assaltantes teriam seguido no sentido da feira da Cohab.

Foram feitas buscas, e o GTM do 20º BPM localizou um dos suspeitos, que estava baleado na região lombar, e portando um simulacro de arma de fogo, já na Avenida 4, próximo à maternidade Marly Sarney. Ele recebeu voz de prisão e foi levado para receber atendimento médico no Socorrão II, onde passou por cirurgia.

O assaltante Dionatha não foi localizado e o policial militar que efetuou os disparos foi conduzido para a Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), que investiga o caso.

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