Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a taxa de analfabetismo no Nordeste continua sendo a maior do Brasil. 14,2% dos nordestinos não sabem ler e escrever.
Esse contingente corresponde ao dobro da média nacional, de 7%. Para consolidar a pesquisa sobre os dados de alfabetização no país, o IBGE fez a análise da população de pessoas de 15 anos ou mais (de 163 milhões de brasileiros). Desta forma, 151,5 milhões são alfabetizados, enquanto 11,4 milhões são analfabetos — ou seja, a taxa de alfabetização corresponde a 93%, enquanto a de analfabetismo é de 7%.
No recorte por Região do Brasil, o Nordeste e Norte apresentam os maiores percentuais de pessoas que não sabem ler e escrever bilhetes simples, com 14,2% e 8,2%, respectivamente.
Confira as taxas de analfabetismo por Região:
- Nordeste: 14,2% – dobro da média nacional
- Norte: 8,2%
- Centro-Oeste: 5,1%
- Sudeste: 3,9%
- Sul: 3,4%
Embora apresente esse índice preocupante no Nordeste, a taxa de alfabetização nacional cresceu em todas as Regiões do Brasil, entre o último Censo (2010) e o atual (2022).
O Sul lidera o ranking, com 96,6% da população sabendo ler e escrever. Na sequência, estão o Sudeste (96,1%), o Centro-Oeste (94,9%), o Norte (91,8%) e o Nordeste (85,8%).
Observando os dados por unidade da federação (UF), as maiores taxas de alfabetização são registradas em Santa Catarina (97,3%) e no Distrito Federal (97,2%), enquanto as menores, em Alagoas (82,3%) e no Piauí (com 82,8%).
Além disso, os 1.366 municípios entre 10.001 e 20.000 habitantes apresentam a maior taxa média de analfabetismo (13,6%), o que corresponde a mais de quatro vezes da taxa dos 41 municípios acima de 500 mil habitantes (3,2%).