Suzana Vieira fala sobre diagnóstico de leucemia autoimune

A atriz foi diagnosticada com a doença, também chamada de leucemia linfocítica crônica, em 2015

Fonte: Com O Globo

A atriz Suzana Vieira falou abertamente sobre sua saúde em entrevista do Fantástico. A atriz contou que foi diagnosticada em 2015 com leucemia linfocítica crônica, conhecida como leucemia autoimune, mas que está em remissão.

— Não tem cura e não adianta fazer transplante de medula. E eu tenho uma outra doença de sangue, que chama anemia hemolítica autoimune. É óbvio que com a medida que você vai ficando com mais idade, você fica preocupada. Então essa doença, parece que foi Deus, me deixou em paz. Eu estou em paz. Estão em remissão — disse.

O que é a leucemia autoimune?

A leucemia linfocítica crônica ocorre quando os linfócitos, células do sistema imunológico que ajudam o corpo a combater infecções, se multiplicam de forma descontrolada e deixam de executar suas funções. Essas são as mesmas células afetadas pelo linfoma, por exemplo.

Leucemia linfótica x Linfoma

A diferença está na localização. Enquanto nas leucemias linfocíticas, as cancerígenas estão principalmente na medula óssea e no sangue, enquanto no linfoma elas tendem a estar nos gânglios linfáticos e outros tecidos.

A leucemia que acomete Suzana Vieira é chamada de “crônica” porque ela normalmente progride mais lentamente do que outros tipos de leucemia.

Quais são as causas da leucemia autoimune?
A causa da doença é desconhecida, mas sabe-se que ela é mais comum em pessoas com mais de 50 anos.

Sintomas da leucemia autoimune

Muitas pessoas com leucemia linfocítica crônica não apresentam sintomas inicialmente. Mas eles podem aparecer à medida que o câncer progride. Os principais são:

    • Linfonodos aumentados, mas indolores
    • Fadiga
    • Febre
    • Dor na parte superior esquerda do abdômen, que pode ser causada por baço aumentado
    • Suor noturno
    • Perda de peso
    • Infecções frequentes

Leucemia autoimune tem cura?

A leucemia linfocítica crônica geralmente não pode ser curada, mas pode ser controlada. As opções para o tratamento direcionado à doença incluem quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo e radioterapia.

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