Autoamor: um ato de coragem

O tempo de pausa que você proporciona para o outro é o mesmo que proporciona para você?

Fonte: Patrícia Bogéa de Matos

O tempo de pausa que você proporciona para o outro é o mesmo que proporciona para você? O movimento natural do autoamor, da manifestação da sutileza da vida que deveria ser vivenciado e experienciado com leveza e respeito nem sempre é realizado da maneira adequada.

Padrões sociais reprovativos que levam à distorção dessa dinâmica biológica, natural e sublime -, na qual é vital e necessária para a saúde do corpo, mente, espírito e fortalecimento dos vínculos – geram distorções criando formas, pensamentos de egoísmo ao parar e comportamentos reativos ao autocuidado necessário para a autorregulação.

Falas distorcidas como: “não posso descansar, meu filho precisa muito de mim”, “lazer é luxo, não tenho tempo para isso”, “durmo tarde porque preciso concluir as tarefas, não posso deixar para amanhã”, “ainda tem uma pilha de coisas para fazer, não posso almoçar agora”, “não posso me exercitar porque não conclui as tarefas de casa” são ações agressivas que limitam a oxigenação dos tecidos e órgãos gerando irritabilidade e mal estar nas relações.

O autoamor é uma dinâmica de coragem e superação para muitos, e, quando reconhecida e bem administrada, passa a ser hábito essencial e a distorção criada pela ideia de egoísmo se desfaz.

Patrícia Bogéa de Matos é Fisioterapeuta Esp. Microfisioterapia, Leitura Biológica, Terapia Manual, Terapia Cranio Sacral e Psych-k

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