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Brasil bate recorde de exportações para os EUA no 1º semestre de 2024

Exportações brasileiras tiveram alta de 12% em um ano e atingiram valor recorde de US$ 19,2 bilhões nos seis primeiros meses do ano

Fonte: Da redação

No primeiro semestre de 2024, os Estados Unidos consolidaram sua posição como o principal destino das exportações brasileiras, impulsionando um crescimento significativo nas trocas comerciais bilaterais entre os dois países. Segundo o Monitor do Comércio Brasil-EUA da Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), divulgado nesta segunda-feira, 15, o Brasil exportou um valor recorde de US$ 19,2 bilhões para os EUA nos primeiros seis meses do ano. Este montante representa um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado.

Crescimento Abarca Diversos Setores

O crescimento das exportações brasileiras para os EUA foi observado em todos os setores, incluindo a indústria de transformação, a extrativa e a agropecuária. Em contraste, as exportações brasileiras para outros mercados globais tiveram um crescimento modesto de apenas 1,4% no mesmo período. A expansão das vendas de bens industriais para os EUA foi particularmente notável, representando 29,1% do total do aumento das exportações brasileiras.

Comércio Bilateral em Alta

O comércio bilateral entre Brasil e EUA totalizou US$ 38,7 bilhões no primeiro semestre de 2024, marcando um aumento de 5,1% em relação ao ano anterior. De acordo com o levantamento da Amcham, o déficit comercial do Brasil foi o menor dos últimos dez anos, indicando um avanço significativo na balança comercial entre os dois países. Este dado reforça a importância crescente das relações comerciais entre Brasil e EUA.

Principais Produtos Exportados

  1. Óleos brutos de petróleo;
  2. Produtos semi-acabados de ferro ou aço;
  3. Aeronaves e suas partes;
  4. Óleos combustíveis de petróleo;
  5. Ferro-gusa e similares;
  6. Celulose;
  7. Café não torrado;
  8. Equipamentos de engenharia civil;
  9. Sucos de frutas ou de vegetais;
  10. Madeira parcialmente trabalhada.

As importações brasileiras dos EUA também mostraram crescimento em diversos setores, apesar de uma leve queda no valor total importado.

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