O atentado sofrido por Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos pelo partido republicano, ampliou a vantagem dele em relação a Joe Biden, candidato democrata. Com o cenário atual se mantendo, Trump deverá ser o novo presidente norte-americano. A pergunta é: como isso impacta o agronegócio? Há várias formas de olhar essa mesma pergunta, uma delas é pela ótica do comércio. No plano de governo de Donald Trump, ele fala na lógica do “olho por olho, tarifa por tarifa”. E acrescenta o plano de revogar o estatuto de nação mais favorecida da China. O que na prática nos dá sinais de uma intensificação da Guerra Comercial, quando os Estados Unidos impuseram tarifas à China e impactaram, também, o comércio agrícola.
Os Estados Unidos são um dos principais parceiros comerciais do Brasil e também um concorrente importante no mercado agrícola, em produtos como grãos, algodão, carnes e outros. A política econômica e agrícola do novo presidente é tema de grande interesse para o agronegócio brasileiro pelos potenciais impactos que trazem desde a formação de preço até a disputa por grandes mercados consumidores. Na convenção do partido republicado, a escolha do vice, JD Vance, agradou os fazendeiros de lá que o consideram um amigo da agricultura.