Na tarde dessa terça-feira, 30, a Polícia Civil encontrou um veículo abandonado com mais de R$ 1 milhão em espécie na mala. O carro, modelo Renault Clio, placas NXH5E16, cor vermelha, estava estacionado na rua das Andirobas, no bairro Renascença, em São Luís.
A polícia foi acionada pela síndica de um prédio, situado nas proximidades do local onde o carro estava estacionado, há mais de 10 dias, aproximadamente.
Valor exato do dinheiro
R$ 1.109.350,00, em maços com notas de R$ 50, 100 e 200. Em um único invólucro, conforme a polícia, havia mais de R$ 50 mil.
O dinheiro foi recolhido em três sacos grandes e contado com o auxílio de máquinas de contagem de cédulas, na sede da Seic.
Proprietário do veículo
O delegado Augusto Barros informou que o veículo está registrado no nome de Carlos Augusto Diniz da Costa, conhecido como “Makilas”, que é funcionário da Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit) da Prefeitura de São Luís.
“Makias” se apresentou, acompanhado de um advogado, na sede da superintendência, mas permaneceu em silêncio.
Quantia pode ser maior
A polícia informou que o porta-malas do carro já havia sido aberto por alguém antes, e o valor contabilizado pode não ser o total.
“Parte desse valor pode ter sido subtraído por curiosos que passaram por lá e tiveram conhecimento da situação antes da polícia”, frisou o delegado Augusto Barros.
A desconfiança da polícia se deve ao fato de que o dinheiro estava condicionado em caixas, e algumas delas já se encontravam abertas.
Não procede
Logo na manhã desta quarta-feira, 31, surgiu a informação de que um advogado teria comparecido à sede da Superintendência de Investigações Criminais (Seic), da Secretaria da Segurança Pública, alegando ser o dono do dinheiro. No entanto, o delegado Augusto Barros negou a veracidade da informação.
Próximos passos
Outras testemunhas devem ser ouvidas no decorrer das investigações, ao longo da semana. Imagens das câmeras de segurança da região serão analisadas para tentar descobrir o caminho que o dinheiro percorreu, e se a quantia passou por instituições financeiras.
“É muito cedo para nós tratarmos de tipos criminais, à medida em que todas as possibilidades ainda estão postas à mesa”, concluiu Augusto Barros.