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100 mil novos sistemas de energia solar são instalados no Brasil em julho

O Brasil registrou um marco significativo em julho deste ano, com a instalação de 100 mil novos sistemas de energia solar fotovoltaica em telhados, fachadas e pequenos terrenos

Fonte: Da redação

O Brasil registrou um marco significativo em julho deste ano, com a instalação de 100 mil novos sistemas de energia solar fotovoltaica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Com isso, o número total desses sistemas de geração de energia solar no país chegou a 2,8 milhões, de acordo com dados inéditos divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Segundo a Absolar, o investimento para a criação desses sistemas em julho totalizou R$ 3,9 bilhões. A modalidade de geração de energia, conhecida como geração distribuída (GD), já acumula uma potência de 31 gigawatts (GW), com um acréscimo de 1 GW apenas no mês passado. Além das residências, esses sistemas estão sendo utilizados em comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

A instalação de sistemas solares em julho representou um recorde para o ano de 2023, conforme os dados detalhados da Absolar. Nos primeiros sete meses do ano, foram instalados 500 mil novos sistemas de geração distribuída, com um investimento total de cerca de R$ 20 bilhões. A energia solar fotovoltaica já está presente em 5.550 dos 5.570 municípios brasileiros, segundo o mapeamento da entidade.

Expansão Acelerada e Potencial Futuro

Os executivos da Absolar veem um grande potencial de crescimento para a energia solar no Brasil, considerando que o país possui 92,4 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica. “Somente em 2023, os painéis solares registraram uma queda de cerca de 50% no preço médio final, ampliando a atratividade e o acesso por consumidores brasileiros de diferentes perfis”, afirma Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar.

Facilidade de Crédito Impulsiona Adoção

A queda nos preços dos painéis solares, combinada com a promessa de economizar até 90% na conta de luz, tem sido um dos principais fatores por trás da rápida expansão do segmento de geração própria de energia solar. Um novo fator, contudo, parece estar contribuindo para a adoção desses sistemas, especialmente entre as classes média e baixa.

Dados tabulados pela plataforma Meu Financiamento Solar revelam que, entre abril e julho deste ano, as classes C, D e E representaram 60% das liberações de crédito para aquisição de sistemas solares. A classe B foi responsável por 34% das liberações, enquanto a classe A representou apenas 7%.

Este crescimento acelerado na adoção de energia solar no Brasil, impulsionado pela redução dos custos e pelo maior acesso ao crédito, sinaliza uma transformação significativa no mercado energético do país, com implicações positivas para a sustentabilidade e economia das famílias brasileiras.

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