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X de Elon Musk encerra operações no Brasil e culpa Alexandre de Moraes

O serviço X continua disponível para a população do Brasil”, continua o comunicado do X. Procurado, o STF informou que não se manifestará sobre o tema.

Fonte: Jovem Pan

Elon Musk, dono do X (antigo Twitter) determinou o fim das operações da plataforma no Brasil. O anúncio foi dado neste sábado (17) por meio das redes sociais. Segundo o comunicado, a decisão foi tomada porque na noite de sexta-feira (16) o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, ameaçou prender o representante da plataforma no Brasil.

“Devido às exigências da “Justiça” no Brasil que nos obrigariam a violar (em segredo) as leis brasileiras, argentinas, americanas e internacionais, ? não tem escolha a não ser fechar nossas operações locais no Brasil. Ele é uma vergonha total para a justiça”, escreveu o magnata. “Ele fez isso em uma ordem secreta, que compartilhamos aqui para expor suas ações. Apesar de nossos inúmeros recursos ao Supremo Tribunal Federal não terem sido ouvidos, de o público brasileiro não ter sido informado sobre essas ordens e de nossa equipe brasileira não ter responsabilidade ou controle sobre o bloqueio de conteúdo em nossa plataforma, Moraes optou por ameaçar nossa equipe no Brasil em vez de respeitar a lei ou o devido processo legal”, diz o comunicado.

Nesta semana, Moraes decidiu aumentar a multa e indicou possível responsabilização do X pelo crime de desobediência. No começo do mês, ele havia determinado que a plataforma bloqueasse sete contas na rede social, incluindo a do senador Marcos do Val (Podemos-ES). “Como resultado, para proteger a segurança de nossa equipe, tomamos a decisão de encerrar nossas operações no Brasil, com efeito, imediato. O serviço X continua disponível para a população do Brasil”, continua o comunicado do X. Procurado, o STF informou que não se manifestará sobre o tema.

O perfil de Governança Global do X ainda compartilhou nas redes a decisão sigilosa de Moraes, em que o ministro descreve que a representante legal da rede social, Rachel de Oliveira Villa Nova, teria agido de má-fé para não cumprir ordens anteriores. A plataforma, contudo, não cumpriu a decisão judicial e já tem mais de R$ 300 mil em multas a pagar à Justiça – a multa era de R$ 20 mil por dia – o afastamento de Rachel da direção da empresa tinha sido solicitado.

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