Conheça as diferenças entre os vários tipos de adoçantes disponíveis no mercado

Diminuir ou mesmo restringir totalmente o consumo de açúcar tem se tornado uma das estratégias mais buscadas pelas pessoas que estão em busca de uma vida mais saudável

Fonte: James Pimentel
(Foto: Divulgação)

Diminuir ou mesmo restringir totalmente o consumo de açúcar tem se tornado uma das estratégias mais buscadas pelas pessoas que estão em busca de uma vida mais saudável. Entre as alternativas mais comuns estão a sacarina, sucralose, stevia e xilitol. Apesar de compartilharem a função de adoçar alimentos e bebidas, cada um deles possui características bem diferentes, conforme explicam os especialistas.

De acordo com a nutricionista do Grupo Mateus, Paula Talita, a sacarina é um dos adoçantes artificiais mais antigos e tem um poder adoçante cerca de 300 vezes superior ao açúcar tradicional. Seu consumo é recomendado para quem busca uma dieta com poucas calorias. No entanto, a nutri alerta: “Embora a sacarina tenha baixas calorias, seu valor nutricional também é baixo, sendo mais recomendada para pessoas com diabetes ou para quem deseja controlar o peso”.

A sucralose, por sua vez, é derivada da sacarose, mas sofre um processo de transformação que a torna um adoçante artificial com baixo valor calórico. “Ela é bastante utilizada em alimentos processados por manter seu poder adoçante mesmo quando exposta a altas temperaturas”, explica Paula. Por isso, é comum encontrá-la em produtos assados e bebidas quentes, sendo uma opção versátil para quem busca controlar a ingestão de calorias.

A nutricionista do Grupo Mateus cita ainda a stevia, explicando que ela é um adoçante natural, sem adição de químicos na sua produção, é aproximadamente 200 vezes mais doce que o açúcar, com o diferencial de que quase não possui calorias. “A stevia auxilia na perda de peso e no controle dos níveis de açúcar no sangue, sendo uma excelente opção para diabéticos e pessoas que buscam uma alternativa mais saudável”, reforça.

O xilitol é outro adoçante natural, encontrado em frutas e vegetais. De acordo com Paula, seu sabor é quase idêntico ao açúcar tradicional, o que o torna uma opção popular entre aqueles que não apreciam o gosto residual deixado por outros adoçantes. No entanto, diferentemente da stevia, o xilitol não é indicado para dietas de emagrecimento, pois possui um valor calórico semelhante ao açúcar. “Ele é mais utilizado como substituto para reduzir o impacto no índice glicêmico, mas sem foco na perda de peso”, pontua Paula.

BENEFÍCIOS

Os adoçantes podem trazer benefícios significativos, como ajudar na perda de peso e no controle da glicose, quando utilizados de maneira adequada e sob orientação de um profissional. No entanto, Paula Talita adverte sobre os riscos do uso prolongado e descontrolado. “O consumo excessivo de adoçantes pode causar disfunções vasculares, ou seja, aumenta o risco de doenças cardiovasculares”, explica a nutricionista.

Escolher o adoçante ideal depende das necessidades de cada pessoa. “Aqueles que buscam perder peso devem buscar opções que não possuem carboidratos. Já para quem busca um substituto do açúcar sem abrir mão do sabor, o xilitol pode ser mais atraente, desde que o objetivo não seja a perda de peso”, finaliza.

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