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Polícia indicia brasileira que vive nos EUA por crimes virtuais contra 30 vítimas de Divinópolis (MG)

Entre os relatos coletados, destaca-se o caso de uma vítima que foi obrigada a pagar para que as ofensas cessassem

Fonte: Brazilian Times

Polícia indicia brasileira que vive nos EUA por crimes virtuais contra 30 vítimas de Divinópolis (MG)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu recentemente uma investigação envolvendo a influenciadora digital Emmanuelly Silva Resende, conhecida nas redes sociais como Emma Spinner. A investigação revela que Emma, de 31 anos, atualmente residente nos Estados Unidos, está sendo indiciada por uma série de crimes virtuais, incluindo extorsão, injúria racial e discriminação religiosa.

Natural de Divinópolis, cidade no Centro-Oeste mineiro, Emma Spinner acumulou mais de 70 mil seguidores em suas redes sociais, onde supostamente utilizou seu alcance para cometer uma série de ataques contra suas vítimas. Segundo a PCMG, a influenciadora afetou pelo menos 30 indivíduos da sua antiga cidade, os quais registraram queixas formais contra ela. As investigações iniciaram em junho deste ano, conduzidas pela Delegacia Regional de Divinópolis, e revelaram que Spinner usava suas plataformas digitais para ameaçar, difamar e extorquir vítimas.

Entre os relatos coletados, destaca-se o caso de uma vítima que foi obrigada a pagar para que as ofensas cessassem. Mesmo após a recusa, a influenciadora persistiu nas agressões verbais e ameaças. Emma Spinner mantinha quatro perfis principais, os quais foram removidos pela polícia, mas rapidamente criou novas contas para continuar os ataques.

Até o momento, foram identificadas mais de 30 vítimas, com 21 boletins de ocorrência registrados. Em resposta aos crimes, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva de Spinner e a quebra do sigilo telemático para identificar possíveis cúmplices envolvidos nos atos criminosos.

Além das acusações de extorsão, a influenciadora enfrenta indiciamento por denunciação caluniosa, discriminação religiosa, injúria racial, ameaças, calúnia, difamação e injúria qualificadas pelo uso de redes sociais. A investigação continua em andamento com o objetivo de responsabilizar todos os envolvidos nos crimes.

Emma Spinner, que reside com visto temporário nos Estados Unidos, também possui histórico de problemas psiquiátricos, um fator que foi levantado durante o inquérito. As autoridades seguem empenhadas em aprofundar as investigações e assegurar que a justiça seja feita para todas as vítimas.

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