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Brasil joga bem, mas cede empate à Venezuela por 1 a 1

Vinicius Júnior desperdiça cobrança de pênalti no segundo tempo

Fonte: Com informações do portal D24am

O empate por 1 a 1 entre Brasil e Venezuela, na noite desta quinta-feira (14), em Maturin, no norte da Venezuela, não fez jus ao que as duas equipes produziram. A Seleção Brasileira foi bem melhor, com um ótimo primeiro tempo, e merecia ter vencido o duelo, válido pela 11ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

(Foto: Rafael Ribeiro / CBF)

O domínio do Brasil no primeiro tempo foi amplo. Com dinamismo e muita intensidade, a Seleção criou várias oportunidades e controlou o jogo. Logo aos 8 minutos, Vini Jr deu sua primeira arrancada, driblou o goleiro Romo, viu Raphinha livre e rolou para trás. O camisa 10 chutou de esquerda e a bola passou por cima da trave.

 

Aos 14, num outro bom ataque da Seleção Brasileira, Gerson ajeitou a bola no peito e bateu da entrada da área. Por pouco, não fez o gol.

Pouco depois, Raphinha quase marcou de cabeça, após uma bola alçada na área por Bruno Guimarães. A Seleção pressionava a Venezuela e ditava o ritmo de jogo. Aos 21, Savinho deu um passe açucarado para Vini Jr de cavadinha, enganando a defesa adversária. O craque brasileiro, desequilibrado, conseguiu finalizar e a bola bateu na trave.

Muito superior

Na sequência, Gerson chutou forte, de fora da área, e o goleiro espalmou para escanteio.

Apesar da atuação destacada, a Seleção Brasileira bobeava na defesa. No primeiro tempo, por causa de erros individuais, a Venezuela teve duas boas oportunidades.

 

Ainda na primeira etapa, Vini Jr, em nova investida com velocidade, ganhou do marcador e obrigou o goleiro venezuelano a salvar com o pé. Na sobra, Savinho chutou e Navarro evitou o gol.

Brasil 1 a 0

Aos 42, no entanto, os mandantes não conseguiram neutralizar o ataque brasileiro. Numa falta na entrada da área, Vini Jr e Raphinha ficaram em posição de cobrança. Na hora “h”, Vini correu, passou pela bola e deixou Raphinha concluir. Foi uma cobrança perfeita, de pé esquerdo, sem defesa para Romo.

Gol de empate

A vantagem de 1 a 0 foi até pequena pelo que o Brasil produziu nos 45 minutos iniciais. A expectativa pelo que viria depois do intervalo era grande. Mas, a Seleção levou um balde de água fria com menos de um minuto do segundo tempo. Em outra desatenção do setor defensivo, Segovia empatou.

A Amarelinha teve, porém, a melhor chance para voltar a marcar aos 16. Num pênalti sofrido por Vini Jr. Ele próprio cobrou e o goleiro Romo defendeu. No rebote, o atacante chutou para fora.

Volta do domínio

Até a metade dessa etapa, a partida ficou equilibrada. Aos 23, Dorival Jr substituiu Igor Jesus por Luiz Henrique e também trocou Savinho por Paquetá. A partir de então, a Seleção Brasileira voltou a ter mais volume de jogo e a criar outras chances, em ataques com a participação de Luiz Henrique, Vini Jr e Paquetá.

Aos 36, Martinelli entrou no lugar de Bruno Guimarães e, aos 46, Estevão ocupou a vaga de Abner. A Venezuela passou a gastar o tempo, satisfeita com o empate, enquanto o Brasil, com cinco atacantes em campo, lutou até o final.

Aos 48, o sistema de irrigação do campo foi acionado ou disparou involuntariamente e o jogo teve de ser paralisado, num momento em que a Seleção Brasileira buscava o segundo gol. O empate acabou festejado pelos venezuelanos, tamanha a superioridade do Brasil na partida.

Escalação

O Brasil jogou com Ederson, Vanderson, Marquinhos, Gabriel Magalhães, Abner (Estevão), Bruno Guimarães (Martinelli), Gerson, Raphinha, Vini Jr, Savinho (Paquetá) e Igor Jesus (Luiz Henrique).

 

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