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Mais da metade das escolas de São Luís não têm áreas verdes

Além disso, 65,2% das unidades escolares estão localizadas na chamada “ilhas de calor”.

Fonte: Com informações do Instituto Alana, MapBiomas e Fiquem Sabendo

(Foto: IA)

Uma pesquisa inédita do Instituto Alana revelou que 55% das escolas de São Luís não têm áreas verdes, o segundo pior índice entre as capitais brasileiras. Além disso, 65,2% das unidades escolares estão localizadas em “ilhas de calor”, com temperaturas 3,57°C acima da média urbana.

Os números fazem parte de uma pesquisa inédita do Instituto Alana, a partir de dados levantados pelo MapBiomas, e analisados conjuntamente com a Fiquem Sabendo. Foram pesquisadas 20.635 escolas públicas e particulares, de educação infantil e fundamental, para entender o acesso que as crianças e adolescentes têm a áreas verdes e a resiliência das escolas: quais e quantas são extremamente quentes ou correm riscos climáticos, por exemplo. E como essas informações se conectam com desigualdades raciais, territoriais e socioeconômicas.

O levantamento indica que cerca de 90% das escolas em áreas de risco estão dentro ou em até um raio de 500 metros de favelas e comunidades urbanas, e que 51% dessas unidades têm maioria de alunos que se declaram negros, percentual que cai para apenas 4,7% nos colégios com maioria de alunos que se declaram brancos.

Principais pontos da pesquisa:

1. 90% das escolas em áreas de risco estão próximas a favelas e comunidades urbanas.
2. 51% das escolas com maioria de alunos negros estão em áreas de risco climático.
3. 43,5% das escolas de educação infantil não têm áreas verdes.
4. 20% das escolas não têm praças ou parques próximos.
5. Escolas particulares têm menos áreas verdes do que as públicas.

Impactos na saúde e bem-estar

O contato com a natureza é considerado essencial para a saúde e desenvolvimento de crianças e adolescentes. A falta de áreas verdes pode afetar:

1. Imunidade
2. Memória
3. Sono
4. Estresse
5. Capacidade de aprendizado
6. Sociabilidade
7. Desenvolvimento motor

Soluções propostas

1. Implementar jardins de chuva e captação de água.
2. Restaurar vegetação nativa.
3. Compostagem.
4. Educação ambiental e climática.
5. Inclusão da comunidade escolar na transformação.

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