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Júnior Bolinha, acusado pela morte de Décio Sá, tem nova prisão decretada

Empresário estaria envolvido em uma execução e uma tentativa de assassinato na zona rural de São Luís.

Fonte: Redação

Júnior Bolinha virou
réu em outra ação penal por homicídio qualificado (Foto: Divulgação)

O juiz Gilberto de Moura Lima, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, decretou a prisão preventiva do empresário José Raimundo Sales Chaves Júnior, mais conhecido como Júnior Bolinha. Ele está ligado ao assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido em abril de 2012 na Avenida Litorânea. A decisão foi tomada no dia 18 de dezembro, mas o mandado de prisão ainda não foi cumprido.

Novas Acusações e Investigação

O Ministério Público do Maranhão solicitou a prisão após Júnior Bolinha se tornar réu em outra ação penal envolvendo homicídio qualificado e associação criminosa. As investigações apontam que o empresário estaria envolvido em uma execução e uma tentativa de assassinato na zona rural de São Luís, ocorridas cerca de dois anos atrás.

Decisão do Magistrado

O juiz destacou que a nova denúncia revela uma “reiteração delitiva em crimes dolosos contra a vida”, reforçando a necessidade de prisão preventiva para preservar a ordem pública e garantir a aplicação da lei penal. “Tal circunstância demonstra um padrão de conduta altamente reprovável, caracterizado pela prática de crimes graves contra a vida, associados a contextos de organização criminosa”, afirmou.

Histórico de Prisão Preventiva

Em 2023, Júnior Bolinha já havia sido alvo de uma ordem de prisão preventiva pelo mesmo caso, mas a medida foi suspensa pelo desembargador Joaquim Figueiredo, que considerou os argumentos de residência e trabalho fixos apresentados pela defesa.

Recursos e Liminares

Desde o dia 18 de dezembro, a defesa de Júnior Bolinha tenta reverter a nova decisão judicial. Pedidos de liminar em habeas corpus foram negados pelo presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Froz Sobrinho, e pelo desembargador José Luiz Oliveira. Um novo recurso foi distribuído no dia 30 de dezembro para o desembargador Joaquim Figueiredo, agora no Órgão Especial da corte, e aguarda análise.

Situação Atual

Até o momento, a prisão preventiva de Júnior Bolinha não foi cumprida, conforme consulta ao Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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