O único cemitério de Matões, a 464 km de São Luís, atingiu a capacidade máxima, deixando a população preocupada com o local de sepultamento de seus entes. Com o espaço esgotado, moradores começaram a enterrar os falecidos nas áreas ao redor do cemitério, incluindo ruas.
O cemitério, inaugurado há quase um século, foi construído quando a população era de aproximadamente 4 mil habitantes. Hoje, com cerca de 35 mil moradores, o local está superlotado, obrigando famílias a enterrar os mortos em áreas já ocupadas, empilhando sepulturas.
O espaço improvisado nas vias próximas ao cemitério também está se esgotando. “O cemitério acabou, aí estão enterrando beirando a estrada aqui. Vem uma máquina, para fazer o calçamento, e vai arrancar todo mundo”, disse o aposentado Florízio da Costa.
O prefeito eleito de Matões, Nonatinho (União), anunciou em suas redes sociais que um novo cemitério municipal será construído para resolver o problema da superlotação.