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Justiça dá prazo de 10 dias para Dnit retirar carro que ficou preso em fenda

A ponte, situada entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou no dia 22 de dezembro de 2024.

Fonte: Com informações do g1 Tocantins e TV Anhanguera
Carro ficou preso em fenda aberta na ponte entre o Tocantins e o Maranhão (Foto: Divulgação/@vshenrique)

A Justiça Federal determinou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) tem 10 dias para retirar um veículo preso na fenda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga Tocantins e Maranhão. O carro ficou preso após o desabamento da ponte.

A ponte, situada entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou em 22 de dezembro de 2024, resultando na queda de dez veículos no rio Tocantins. Uma pessoa sobreviveu, 14 morreram e três ainda estão desaparecidas.

O juiz Georgiano Rodrigues Magalhães Neto, da 1ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Imperatriz (MA), apontou indícios de “conduta omissiva do DNIT” em adotar medidas preventivas ou reparadoras para a ponte. A decisão destaca a necessidade de remover o veículo, utilizado como instrumento de trabalho por um vendedor de produtos agropecuários, para mitigar os prejuízos.

No dia do acidente, Laís Lucena estava no carro com seu esposo e cunhada. Ela descreveu a experiência como um milagre, destacando a rápida ação de todos para escapar das rachaduras.

Após o desabamento, a família notificou o DNIT, solicitando a remoção do carro ou um veículo substituto, mas não houve resposta. A Justiça concedeu uma liminar para que o DNIT retire o veículo ou disponibilize um substituto.

As buscas pelos três desaparecidos continuam, apesar das interrupções causadas pela abertura das comportas da barragem de Estreito.

O superintendente do Dnit no Tocantins e quatro servidores foram afastados enquanto uma sindicância apura as causas do desabamento.

O colapso da ponte resultou na queda de três motos, um carro, duas caminhonetes e quatro caminhões, incluindo dois carregando ácido sulfúrico e um com defensivos agrícolas.

O desabamento foi atribuído ao colapso do vão central, e a Polícia Federal investiga a responsabilidade pelo incidente. A ponte permanece interditada, e motoristas devem usar rotas alternativas.

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