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Homem é preso por assassinato de instrutor de autoescola

Crime estaria relacionado a um possível envolvimento extraconjugal entre a vítima e a esposa do autor.

Fonte: Com informações de Michelly Oda, g1 Grande Minas

Instrutor foi morto quando ia para o trabalho (Foto: Reprodução/ Rede Social)

A Polícia Civil e a Polícia Militar de Minas Gerais esclareceram que o assassinato de um instrutor de autoescola, ocorrido em setembro de 2024, no bairro Renascença, em Montes Claros-MG, foi meticulosamente premeditado. A vítima, que seguia para seu trabalho às 6h30 da manhã, foi alvejada por três tiros. O suspeito de cometer o crime já foi preso.

Detalhes do crime

Nessa terça-feira (28), a delegada Francielle Drumond e o tenente-coronel Wellington Mourão forneceram mais detalhes sobre o caso em uma coletiva de imprensa. A investigação revelou que o autor do crime havia planejado cada detalhe do assassinato. Pouco antes do homicídio, o circuito interno de câmeras de segurança da residência do suspeito foi desligado às 5h50.

A motivação do crime estaria relacionada a um possível relacionamento extraconjugal entre a vítima e a esposa do autor.

A esposa do suspeito foi aluna do instrutor de autoescola, mas o suposto relacionamento ainda está sendo investigada.

Coleta de provas

Imagens de câmeras de segurança mostraram o suspeito aguardando a vítima em uma esquina. As equipes de investigação conseguiram capturar filmagens do momento exato do crime e do trajeto do investigado.

Para criar um álibi, o suspeito pegou um veículo e levou as crianças para a escola logo após o crime.

Ameaças anteriores e prisão

Testemunhas relataram à polícia que o suspeito já havia ameaçado o instrutor anteriormente. Com o avanço das investigações, a Justiça emitiu um mandado de prisão, cumprido no sábado (25).

“Desde a emissão do mandado de prisão, a Inteligência da Polícia Militar trabalhou sem parar para localizar o suspeito. Ele tentou fugir para a zona rural e até deixou a cidade, mas finalmente foi encontrado no Bairro Alterosa”, explicou o tenente-coronel Wellington Mourão.

Apreensão de arma

A polícia sabia que o suspeito tinha acesso a uma arma, uma pistola 9mm registrada no nome de sua esposa. No entanto, após laudos periciais, foi confirmado que o homicídio foi cometido com um revólver de calibre 38.

Francielle Drumond antecipou que o suspeito deverá ser indiciado por homicídio qualificado, por motivo fútil e por recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele ainda será ouvido pela Polícia Civil enquanto as investigações continuam.

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