Publicidade
Carregando anúncio...

‘Relógio do juízo final’ coloca mundo 1 segundo mais perto do fim

Criado pelo Boletim de Cientistas Atômicos em 1947, o marcador mede a probabilidade de uma catástrofe global.

Fonte: Guiame
Cientistas ao lado do Relógio do Juízo Final, marcando 89 segundos para a meia-noite. (Captura de tela/YouTube/Bulletin of the Atomic Scientists)
Cientistas ao lado do Relógio do Juízo Final, marcando 89 segundos para a meia-noite. (Captura de tela/YouTube/Bulletin of the Atomic Scientists)

Os ponteiros do “Relógio do Juízo Final” foram ajustados para 89 segundos antes da meia-noite, o que representa o momento mais próximo da catástrofe global desde sua criação.

Isso significa que a humanidade está agora a um segundo mais perto do apocalipse, conforme determinado na terça-feira (28) por um comitê de especialistas convocado pelo Boletim de Cientistas Atômicos, reunido em Washington (EUA), ao redor do simbólico Relógio do Apocalipse.

A última medição, feita em 2024, indicava que faltavam 89 segundos para o fim do mundo. Em janeiro de 2023, o relógio marcava 90 segundos, e em 2022, indicava 100 segundos, mostrando que esse tempo vem diminuindo a cada ano.

Gráfico mostra evolução do Relógio do Fim do Mundo. (Fonte: thebulletin.org)

Criado em 1947 para alertar sobre os riscos de destruição global, o Relógio do Juízo Final reflete a crescente preocupação com ameaças como a proliferação de armas nucleares, a crise climática, os conflitos bélicos e os avanços tecnológicos sem regulamentação adequada.

Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim de Cientistas Atômicos, enfatizou que, embora esses desafios não sejam novos, houve progressos insuficientes para enfrentá-los, e em muitos casos, a situação está piorando.

A decisão de adiantar o relógio em um segundo envia um sinal claro: a humanidade está perigosamente próxima de um precipício. Cada segundo de atraso na reversão desse curso aumenta a probabilidade de um desastre global.

Quando foi criado, o relógio marcava sete minutos para a meia-noite, refletindo as incertezas e os temores gerados pela Guerra Fria. Desde então, a posição do relógio tem sido um termômetro simbólico da crescente ameaça de destruição, com o tempo se encurtando conforme as tensões globais aumentam

Fechar