O Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís, tem sido alvo de recorrentes denúncias sobre furtos de bagagens, levantando preocupações entre passageiros e funcionários. Segundo relatos, os crimes ocorrem principalmente no setor de desembarque, onde malas despachadas desaparecem sem que as companhias aéreas consigam localizá-las.
Uma funcionária do aeroporto, que preferiu não se identificar, descreve um método sofisticado utilizado pelos criminosos. “Eles observam os passageiros no momento em que imprimem seus bilhetes, memorizam o código, fazem uma nova impressão e conseguem acessar o saguão, tendo assim livre acesso às bagagens”, revelou. Como resultado, passageiros chegam ao destino sem encontrar seus pertences, enquanto as companhias aéreas também ficam sem respostas sobre o paradeiro das malas.
O mesmo esquema de furto foi registrado em 2023, quando um suspeito chegou a ser preso, mas acabou solto posteriormente. Agora, os crimes voltaram a ser praticados com o mesmo modus operandi.
Além dos furtos de bagagens, outros episódios de violência têm aumentado a sensação de insegurança no aeroporto. Nos últimos 13 dias, três motocicletas foram furtadas dentro das dependências do terminal. Além disso, há relatos de brigas envolvendo usuários de drogas, bem como confrontos entre taxistas e motoristas de aplicativos.
Diante da situação, a Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação e já identificou um suspeito, que segue foragido.
Em nota, a administração do Aeroporto Internacional Hugo da Cunha Machado afirmou que investe na segurança patrimonial, contando com uma equipe de aproximadamente treze profissionais, entre vigias e vigilantes, além de um sistema de monitoramento por câmeras 24 horas por dia. A gestão do terminal também destacou que, em caso de furtos ou ocorrências que comprometam a ordem, as forças de segurança são imediatamente acionadas.