O Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, foi palco de uma operação pouco comum: o embarque de 25 cavalos em um voo com destino à Alemanha. A missão exigiu um planejamento minucioso e contou com a supervisão de auditores fiscais federais agropecuários, responsáveis por garantir que os animais cumprissem todas as exigências sanitárias antes de partirem para países como Holanda e Portugal.
A logística para essa exportação começou meses antes, em outubro do ano passado. Para assegurar o bem-estar dos equinos, uma estrutura especial foi montada, incluindo baias individuais, climatização e acompanhamento contínuo de veterinários e tratadores. Os cavalos passaram por um período de quarentena no Brasil antes de serem liberados para viagem.
Entre os animais transportados, alguns continuarão competindo internacionalmente sob a bandeira brasileira, enquanto outros foram adquiridos para criação na Europa ou vendidos para novos proprietários. Durante o embarque, a equipe da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) verificou passaportes e emitiu certificados veterinários internacionais para garantir que tudo estivesse em conformidade com os protocolos sanitários europeus.
Essa foi a segunda exportação de cavalos vivos para a União Europeia nos últimos três meses, uma oportunidade aberta desde agosto do ano passado. O Ministério da Agricultura e Pecuária destacou que o trabalho dos auditores fiscais é crucial para assegurar que o Brasil continue sendo um parceiro confiável no comércio internacional de animais.
“O papel dos auditores fiscais federais agropecuários vai além da fiscalização: é um compromisso com a qualidade e segurança sanitária dos nossos produtos, fortalecendo a confiança dos mercados internacionais e impulsionando a economia brasileira. Operações como essa são a prova do nosso comprometimento com a excelência no setor agropecuário,” afirmou Janus Pablo Macedo, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical).