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Fundação oferece R$ 100 mil por informações que ajudem a desvendar assassinato ocorrido no Maranhão

Joel Bastiaens e Sandra Dourado foram mortos em 2010, no Araçagy

Fonte: Da redação com informações da Folha
O holandês Joel Bastiaens e a sua namorada, a brasileira Sandra Dourado

A fundação holandesa Peter R. de Vries, que atua no apoio a familiares de vítimas de crimes não solucionados, anunciou que oferecerá uma recompensa de R$ 100 mil por informações que possam esclarecer o assassinato do holandês Joel Bastiaens e de sua namorada, a brasileira Sandra Dourado.

O casal foi morto em fevereiro de 2010, no bairro Araçagy, localizado na divisa entre os municípios de São José de Ribamar e São Luís, no Maranhão. Ambos trabalhavam como corretores de imóveis e foram atraídos até o local do crime sob a falsa promessa de um encontro com um comprador interessado em um imóvel. No entanto, ao chegarem ao destino, foram assassinados.

As investigações sobre o caso foram paralisadas, e o inquérito policial nunca foi concluído. Com isso, a organização decidiu lançar uma campanha nesta sexta-feira (14), um dia antes do aniversário de Joel. A iniciativa inclui uma série de publicações nas redes sociais da fundação, com imagens do casal e a data do crime acompanhada da pergunta que reforça a busca por informações.

A fundação informou que qualquer pessoa pode contribuir com pistas por meio do site oficial ou por e-mail, sendo permitido o envio de informações de forma anônima. “Esperamos que alguém tenha coragem de apresentar as informações necessárias para resolver este caso de uma vez por todas. Qualquer pista, por menor que seja, pode fazer a diferença”, declarou Kelly de Vries, diretora da instituição, por meio de nota oficial.

O caso chegou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) após denúncia feita pelos familiares de Joel. Além de exigir a punição dos responsáveis pelo crime, os familiares também pedem o reconhecimento das falhas das autoridades no andamento das investigações e um pedido formal de desculpas do Governo do Maranhão.

No fim do ano passado, a Justiça do Maranhão condenou o governo estadual a pagar R$ 160 mil em indenização à família do casal. O juiz Itaércio Paulino da Silva, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Luís, considerou que houve omissão do Estado no caso. A decisão, no entanto, ainda cabe recurso. A família é representada pelos advogados Carlos Nicodemos e Frans Nederstigt.

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