As chuvas intensas que atingem o Maranhão provocaram um cenário de alerta em várias regiões do estado. Em São Luís, pelo menos 20 bairros já registram problemas como alagamentos, inundações e risco de deslizamentos. Coroadinho, Sacavém, Angelim, Cidade Olímpica, Anjo da Guarda e Vila Embratel estão entre as áreas mapeadas como de risco e vêm sendo monitoradas pelas equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil.
Além da capital, 18 municípios maranhenses decretaram Situação de Emergência, e outros dois — Estreito e Buriticupu — já enfrentam Estado de Calamidade Pública. As chuvas causaram transtornos severos, incluindo desabamentos, obstrução de vias, isolamento de comunidades e prejuízos materiais para centenas de famílias.
Nos bairros da capital, o avanço das águas compromete ruas, invade casas e ameaça áreas de encosta. A Defesa Civil atua com monitoramento constante, orientação aos moradores e ações emergenciais, como remoção de famílias em áreas de risco. Com a previsão de mais chuvas nos próximos dias, o risco de agravamento é alto.
No interior do estado, municípios como Grajaú, Codó, Pindaré-Mirim, Monção, Bom Jardim e Pedro do Rosário enfrentam dificuldades para manter serviços básicos. Em muitas regiões, pontes foram danificadas e o acesso a comunidades está comprometido. Famílias desalojadas dependem de ajuda humanitária e, em alguns casos, são encaminhadas para abrigos temporários.
A Defesa Civil Estadual segue atuando em parceria com os municípios, fornecendo suporte técnico e operacional, além de facilitar o acesso a recursos emergenciais. A expectativa é que, com o reconhecimento oficial da situação, os governos municipal, estadual e federal possam acelerar medidas de contenção e assistência.
A orientação dos órgãos responsáveis é clara: quem mora em áreas de risco deve buscar locais seguros e acionar as autoridades diante de qualquer sinal de perigo iminente. A mobilização de comunidades e a resposta rápida das equipes são essenciais para evitar tragédias maiores neste período chuvoso.