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Policial penal é preso por suspeita de tentar matar ex-namorada com bomba artesanal

Advogada percebeu um objeto estranho sob o carro ao chegar em casa e acionou a polícia.

Fonte: Redação

Polícia Militar detonou artefato explosivo em Porto Franco (Foto: Divulgação)

Um policial penal do Maranhão foi preso na manhã desta terça-feira (8), no Centro de João Pessoa (PB), suspeito de tentativa de feminicídio contra a ex-namorada, uma advogada. De acordo com as investigações, o homem não aceitava o fim do relacionamento e teria usado um artefato explosivo para tentar matá-la, em janeiro deste ano.

A prisão foi realizada por equipes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), após a localização do suspeito, que estava foragido desde o crime. Segundo o delegado Rafael Bianchi, responsável pelo caso, o mandado de prisão temporária foi expedido pela Justiça do Maranhão e cumprido sem resistência. O suspeito estava dormindo quando foi abordado pelos policiais e não portava armas no momento da prisão.

O crime ocorreu no dia 11 de janeiro, em Porto Franco, interior do Maranhão. A vítima percebeu um objeto estranho sob o carro ao chegar em casa e acionou a polícia. Após análise, foi confirmado que se tratava de um explosivo caseiro com pólvora, munições e combustível, projetado para detonação remota. O artefato foi desativado com segurança, sem causar ferimentos.

Equipes especializadas da capital maranhense foram enviadas ao local para realizar a detonação controlada da bomba. De acordo com a Polícia Civil, o material foi montado de forma artesanal pelo próprio suspeito.

A investigação aponta que a motivação do crime foi o término do relacionamento, não aceito pelo autor, o que caracteriza tentativa de feminicídio. Após o atentado frustrado, o homem fugiu do Maranhão e se escondeu em João Pessoa, onde não possui familiares ou vínculos. A Draco conseguiu localizá-lo após cerca de 10 dias de monitoramento.

O suspeito será submetido a audiência de custódia ainda nesta terça-feira (8) e deve ser transferido para o Maranhão, onde responderá judicialmente pelas acusações.

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