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Operação nacional contra furto de cabos de cobre chega ao Maranhão

Foram realizadas visitas a ferros-velhos e pontos de reciclagem de materiais metálicos.

Fonte: Redação / Assessoria

Operação foi deflagrada em nível nacional, contando com o apoio das polícias Civil e Militar (Foto: Divulgação)

O furto de cabos de cobre, crime que vem crescendo em várias regiões do país, tem causado quedas de energia, atrasos em obras e prejuízos milionários ao setor elétrico. Para tentar conter esse problema, o Grupo Equatorial, em parceria com as polícias Civil e Militar, deflagrou a Operação Equi-Cobre na última segunda-feira (28), com ações simultâneas em sete estados onde a empresa atua na distribuição de energia — incluindo o Maranhão.

No estado, a operação teve foco nos municípios de Imperatriz e Bacabal, onde equipes da Equatorial realizaram visitas a ferros-velhos e pontos de reciclagem de materiais metálicos. A abordagem foi voltada à conscientização: donos e funcionários de sucatões receberam orientações sobre os riscos e as consequências legais do comércio ilegal de cabos furtados. Também foram afixados cartazes com informações sobre como denunciar esse tipo de crime.

Prejuízos vão além da fiação

O furto de cabos elétricos não afeta apenas a estrutura das distribuidoras. A prática causa apagões inesperados, paralisa serviços públicos e compromete obras de expansão da rede elétrica, impactando diretamente a população. Em muitos casos, hospitais, escolas e sistemas de abastecimento de água ficam temporariamente fora de funcionamento, colocando vidas em risco.

“Não é só um crime patrimonial. É um ataque a serviços essenciais que sustentam a vida em comunidade”, afirmou Johnathan Costa, executivo de Segurança Empresarial do Grupo Equatorial. Segundo ele, os recursos gastos em reposição poderiam ser aplicados em melhorias na rede, novas tecnologias e mais segurança energética.

Colaboração entre empresas e forças de segurança

A Operação Equi-Cobre também está sendo realizada nos estados do Rio Grande do Sul, Goiás, Alagoas, Piauí, Pará e Amapá. A atuação conjunta entre o setor privado e as forças de segurança tem sido apontada como essencial para frear o avanço do crime.

Denúncias anônimas sobre furto ou receptação de cabos de cobre podem ser feitas diretamente às autoridades policiais. A orientação é clara: quem compra material furtado também está cometendo crime.

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