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Filha de idoso cremado por engano cobra responsabilização do cemitério

A família percebeu o engano ao acompanhar a exumação do corpo, que seria transferido para um jazigo definitivo.

Fonte: Com informações da G1 Minas

José Orton Sathler morreu em 2021, durante a pandemia de Covid (Foto: Reprodução)

A filha do idoso que teve o corpo cremado por engano em Belo Horizonte cobrou responsabilização do cemitério pelo erro. Em entrevista à TV Globo, Josiane Sathler relatou a dor ao descobrir a troca durante a exumação do corpo do pai, José Orton Sathler, de 76 anos, que faleceu em abril de 2021 vítima da Covid-19.

“Foi onde a gente descobriu que ali não se tratava do corpo do meu pai. Ali tinha o corpo de uma mulher. Meu pai virou fumaça, virou poeira. Acabou. O cemitério tem que ser responsável por isso. Isso é grave”, desabafou Josiane.

A família percebeu o engano na última sexta-feira (30), ao acompanhar a exumação no Bosque da Esperança Cemitério e Crematório, no bairro Jaqueline, Região Norte de Belo Horizonte. O corpo de José seria transferido de um jazigo provisório para um definitivo.

A troca só foi notada porque o cadáver tinha uma placa metálica no fêmur, usada em cirurgias ortopédicas — algo que José nunca havia feito.

O Bosque da Esperança confirmou o erro e informou, em nota, que demitiu os funcionários responsáveis.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) não vai abrir investigação criminal, já que, segundo a corporação, não houve intenção de desrespeitar o morto. Para a PCMG, a troca de corpos configura um erro, mas não um crime.

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