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Maranhão avança em conectividade digital com adesão a cabo submarino internacional

A articulação para viabilizar o projeto partiu da Assessoria de Projetos e Relações da SEDEPE, após visita do secretário José Reinaldo a Brasília.

Fonte: Redação / Assessoria
Maranhão deu um passo fundamental para ingressar na era da alta conectividade por cabo submarino (Foto: Divulgação)

O Maranhão deu um passo importante para a era da alta conectividade digital ao firmar contrato para adesão ao cabo submarino de fibra óptica que liga Fortaleza (CE) à Guiana Francesa. O documento foi assinado ontem (5), na sede da Agência Estadual de Tecnologia da Informação (ATI-MA), em São Luís.

A cerimônia contou com a presença de autoridades e parceiros do projeto, entre eles o presidente da ATI, Leandro Costa; o secretário da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE), José Reinaldo Tavares; Márcio Lino, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Kamil, da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD); e representantes do Consórcio EllaLink.

A articulação para viabilizar o projeto partiu da Assessoria de Projetos e Relações da SEDEPE, após visita do secretário José Reinaldo a Brasília, onde conversou com o então ministro das Comunicações, Juscelino Filho. O assessor especial de Projetos e Relações Internacionais da SEDEPE, Antonio Nunes, ressaltou a importância do acordo: “É uma oportunidade enorme de desenvolvimento econômico e social, além de receita para o estado. No próximo dia 18, a Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos) discutirá o pedido de financiamento do Maranhão para o programa Maranhão Conectado, impulsionado por esse projeto.”

Representantes da AFD também visitaram a SEDEPE na tarde de ontem para discutir novos financiamentos, como a capacitação em Inteligência Artificial para profissionais e estudantes maranhenses.

A adesão ao cabo submarino permitirá ao Maranhão ter um ramal de alta capacidade digital, com baixa latência, conectando o estado a um projeto que parte da Europa até Fortaleza e segue à Guiana Francesa. Apenas alguns estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pará, contam atualmente com esse nível de infraestrutura digital.

“Isso vai nos colocar em um novo patamar tecnológico, comparável ao de países e estados desenvolvidos. É uma oportunidade única que abre portas em áreas como Saúde, Educação, Segurança e no combate à pobreza”, concluiu José Reinaldo Tavares.

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