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Polícia investiga se mulher presa por morte da nora também envenenou a própria filha

As duas vítimas morreram após ingestão da substância conhecida como ‘chumbinho’.

Fonte: Com informações do g1 Ribeirão Preto e Franca

Nathália Guarnica e Larissa Rodrigues eram cunhadas e morreram envenenadas (Foto: Reprodução/g1)

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) apura se Elizabete Arrabaça, presa pela suspeita de envolvimento na morte da nora Larissa Rodrigues, também teria participado da morte da própria filha, Nathália Garnica, ocorrida um mês antes, em circunstâncias semelhantes.

As duas vítimas morreram após ingestão da substância conhecida como ‘chumbinho’, entre fevereiro e março deste ano. O caso levanta a hipótese de que Elizabete tenha ligação com dois possíveis envenenamentos na mesma família.

Também está preso Luiz Antônio Garnica, filho de Elizabete, marido de Larissa e irmão de Nathália. Ele é investigado por participação na morte da esposa. As defesas de mãe e filho negam envolvimento nos crimes.

Laudo confirma presença de veneno

Na quarta-feira (18), a Polícia recebeu o laudo toxicológico do Instituto Médico Legal (IML) que confirmou a presença do veneno nos pulmões, fígado e estômago de Nathália Garnica, de 42 anos. A princípio, a morte dela havia sido registrada como infarto de causa natural, já que não apresentava doenças conhecidas.

Com a confirmação de envenenamento, o caso agora é investigado como homicídio.

Conexão entre os dois casos

A morte de Nathália ocorreu em fevereiro, um mês antes da morte de Larissa Rodrigues, de 37 anos, encontrada sem vida no dia 22 de março no apartamento em que vivia com Luiz Antônio. O laudo toxicológico de Larissa também apontou envenenamento por ‘chumbinho’.

Nathalia Garnica e o irmão, o médico Luiz Antonio Garnica, de Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/EPTV)

Apesar de o exame necroscópico não indicar sinais de violência física, ele revelou lesões internas nos pulmões e no coração, semelhantes às de Nathália.

A Polícia e o Ministério Público trabalham com a hipótese de que o crime contra Larissa teria sido motivado por um pedido de divórcio, feito após a professora descobrir uma traição do marido. Elizabete teria sido a última pessoa a estar com Larissa, antes da morte, o que reforça as suspeitas de envolvimento no crime.

Próximos passos da investigação

O delegado Fernando Bravo, responsável pelo caso, afirmou que os dois suspeitos já foram ouvidos no início da apuração sobre a morte de Larissa, e que agora serão novamente interrogados também sobre a morte de Nathália. As duas investigações ocorrem em paralelo, com análise de dados de celulares e depoimentos de testemunhas.

“Estamos analisando um volume grande de informações. Já conseguimos traçar uma linha de investigação que nos mostra para onde os dois casos podem convergir”, disse o delegado.

A Polícia Civil deve realizar novas oitivas na próxima semana e intensificar a análise de registros e mensagens que possam comprovar a relação entre os envenenamentos.

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