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Maranhão lidera produção de milho no Nordeste e desponta no agronegócio nacional, aponta Etene

Relatório divulgado pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisas do Banco do Nordeste (BNB), mostra o Maranhão como destaque na produção de grãos em 2025

Fonte: Assessoria BNB

A expectativa para 2025 é que a produção de milho no Maranhão represente mais de 30% de toda a safra do Nordeste

Relatório divulgado pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisas do Banco do Nordeste (BNB), mostra o Maranhão como destaque na produção de grãos em 2025, acumulando as marcas de maior produtor de milho e segundo maior produtor de soja da Região Nordeste. De acordo com o estudo, a previsão é que o estado alcance o total de 7,5 milhões de toneladas de grãos diversos na Safra de 2025, volume que representa 26,8% de toda a produção regional.

A pesquisa aponta que, impulsionado principalmente pelo milho e pela soja, o Maranhão vem registrando crescimentos progressivos. A estimativa para a produção de milho maranhense é de 2,7 milhões de toneladas em 2025, o que mantém o estado na liderança regional, com 30,6% de participação na produção nordestina do grão. Na soja, o Maranhão também tem desempenho de destaque, figurando como o segundo maior produtor da região, com 4,4 milhões de toneladas previstas para o ano, incremento de 12,7% se comparado à Safra 2024.

De acordo com o Etene, as condições climáticas favoráveis aliadas à demanda crescente por commodities agrícolas, como soja e milho, criam um ambiente positivo para o agronegócio do Nordeste em 2025. “Além do fator clima, as negociações de soja e milho estão mais intensas, com o aumento da demanda externa e preocupações com estoques curtos. O consumo global de soja tende a se voltar para o Brasil diante da disponibilidade elevada no país, com previsão de oferta recorde nesta safra”, explica Hellen Cristina Rodrigues Leão, técnica de Estudos e Pesquisas Macroeconômicas do Etene.

Para o superintendente estadual do Banco do Nordeste no Maranhão, Isaque Nascimento, a alta produtividade confirma o avanço da modernização e da competitividade da produção do agronegócio no estado. “O Maranhão vem consolidando sua posição como uma das principais fronteiras agrícolas do país. Esse resultado é fruto do empreendedorismo dos produtores rurais maranhenses e da atuação estratégica do Banco do Nordeste no financiamento da produção, especialmente com recursos do FNE, que garantem condições vantajosas de juros e prazos para quem investe no campo, promovendo desenvolvimento, ocupação e maior rentabilidade na atividade rural”, afirma.

Um exemplo desse dinamismo é o produtor Dario Luiz Bolzan, cliente do BNB na cidade de Balsas, sul do estado, onde cultiva milho e soja. Em 2024, ele teve apoio da instituição financeira para realizar investimento da ordem de R$ 2,8 milhões na produção de milho. Para a safra de 2025, com maior demanda e oportunidade de incremento na produção, o custeio agrícola financiado foi ampliado para R$ 4,2 milhões, desta vez com foco na produção de soja.

“Tivemos um aumento no investimento na safra de 2025, visando produzir mais para compensar os custos produtivos. Parte do nosso investimento foi em maquinário, mas a maior cota do custeio foi direcionada ao melhoramento da estrutura do solo, para que pudéssemos ter a produção ideal por hectare”, frisa Bolzan. Ele destaca ainda o papel do BNB como apoiador de sua trajetória na produção agrícola. “O que me motiva no Banco do Nordeste é o juro barato e pouca burocracia, devido ao bom atendimento. Meus investimentos de máquinas foram todos frutos do meu relacionamento com o BNB. Além disso, eu consegui deixar minhas lavouras com todas as documentações em dia, evitando complicações. Foi a melhor forma que eu achei para continuar com o meu negócio”, conclui.

Em toda a Região Nordeste, a Safra de 2025 deverá atingir 28 milhões de toneladas de grãos, crescimento de 8,7%, a partir do aumento em 2,2 milhões de toneladas frente à safra de 2024, destaca o Etene. No cenário nacional, a produção de grãos deve atingir o recorde de 332,6 milhões de toneladas, alta de 13,6%, com a soja e o milho respondendo juntos por quase 90% desse total de produção.

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